segunda-feira, 11 de junho de 2018

Ro de Liz IX

Minha linda, nesse ano pude ver uma faceta que sabia que estava aí, só não sabia com que força.
Perder uma irmã e um cunhado num só e trágico evento, e ficar com a sobrinha gravemente ferida para cuidar, sabemos todos, não foi fácil, como não foi fácil tentar entender por que, valha-me Deus, pessoas que pensávamos próximas não prestaram sua solidariedade, aquelas mesmas a quem você tanto ensinou, aconselhou, prestou sua solidariedade e por quem você era tida em grande conta, pelo menos, essa era a impressão.
Não sei se uma dia entenderemos.
O que salta mesmo aos olhos é a sua força. Eu sabia que estava aí, mas você precisou usar em abundância. Ainda bem que o estoque era grande.
O mais difícil: deixar a sobrinha com a avó, porque seria o melhor pra ela. Abrir mão do apelo maternal latente e ardente que clamava para assumir a menina, o que faríamos com o maior prazer, foi a barreira mais difícil a superar.
O demais, as dores das perdas e da incompreensão o tempo, se não apaga, ajuda a relevar.
Resta que, isso tudo, só fez engrandecê-la ainda mais.
Você é uma linda, com 4 rebentos maravilhosos e que, pude notar, vão ao extremo por você.
Tem ainda o rebentinho, tão amante quanto, e os agregados, tão admiradores quanto.
De mim, espere TUDO. É só estalar o dedo.        
Sobretudo, antes do nada e acima de tudo, estão os olhos do Magnânimo. Ele não lhe faltou e jamais lhe faltará, cuja pequena demonstração é ter a menina estudando na escola que fundamos e hoje é uma escola de destaque em Guaratinguetá.
Beijo no coração.
Te amamos.

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