O dinheiro é
um bem público, só está em mãos erradas.
Pense comigo:
o que dá valor ao dinheiro?
Só há uma
resposta: o pobre, isto é, aquele que tem menos dinheiro.
Pense comigo:
donde vem a força, por exemplo, da Petrobras? Essa gigante do petróleo que
fatura bilhões. Vem do consumo daqueles que têm menos dinheiro, porque se ela
fosse depender daqueles que têm muito dinheiro, ela não venderia tanto assim.
O mesmo raciocínio
vale para as grandes construtoras. Quem compra seus apartamentos? A classe que
tem menos dinheiro. Os que têm muito dinheiro até compram casas caríssimas, mas
poucas, em relação aos que têm menos dinheiro.
Se todos
fossem ricos, como eles se diferenciariam? Como se destacariam dos demais?
O que o
dinheiro confere? O poder da exclusividade. De se morar onde se quer e distante
de quem se quer. De se trabalhar nos melhores lugares, em oposição àqueles
lugares degradantes. De se trabalhar o quanto se quer, em oposição àqueles que terão
que trabalhar até o seu último dia.
O dinheiro é
um bem público, só está em mãos erradas.
Não! Essa
não é uma crítica a quem amealhou bastante dinheiro por sua própria capacidade.
A questão é
que dá para compartilhar bem mais do que se faz hoje em dia, afinal, o dinheiro
é um bem público.
Em tempo:
nunca li Karl Marx, o que inclui o seu “O capital”. Nem sei se ele trata disso.
Só não quero deixar no ar qualquer associação com quem quer que seja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário