Verbo transitivo direto - Quem ama, ama algo ou alguém.
Amar é mais do que gostar, do que sentir algo de bom, ou um sentimento gostoso, como é o caso dos que se apaixonam.
Amar é mais do que querer bem, do que ter prazer na companhia do outro, do que desfrutar momentos de intimidade.
Sem querer ser reducionista, há algo que põe por terra qualquer tipo de amor, isto é, que desqualifica o amante. O nome disso é respeito, ou no caso, o desrespeito.
Eu não amo, se eu não respeito, cuja contrapartida é quase que totalmente verdadeira, ou seja, se eu respeito, eu amo.
O amor não pode estar restrito a si (amar-se a si é uma distorção emocional não validada pelas sagradas escrituras), à família, à tribo ou ao ambiente religioso, nem tampouco só a Deus. Está escrito: ‘quem diz que ama a Deus a quem não vê e não ama o irmão a quem vê, é mentiroso’.
O respeito tem o poder de transformar o amor em algo concreto, viável, consistente, real, tangível. O respeito valida o amor.
Quando eu respeito o outro eu não o leso, não o trato mal, não o difamo, não o menosprezo, não o desqualifico, não o JULGO, não o condeno.
Quando eu respeito o outro eu não o roubo, não o abandono, não o traio.
O respeito transforma o sentimento do amor de passivo em ativo.
Quando eu respeito o outro eu mantenho a palavra, mesmo sob prejuízo pessoal, eu protejo, eu reconheço a limitação própria e se for o caso peço perdão por atitudes indevidas.
E, sobretudo, quando eu respeito o outro eu não preciso de regras e leis para me conduzir.
Deus é amor. Deus é respeito.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
O que vale mais...
O que vale
mais...
‘Tem algo de
podre no reino da Dinamarca’ – Hamlet – Willian Shakespeare
Desculpa os constitucionalistas
e democratas. De direita e de esquerda.
Essa constituição
brasileira está podre.
Outrossim, o
que vale mais: a constituição, ou o país que autoriza e dá sentido à
constituição?
O país não
serve à constituição. A constituição serve o país.
É facílimo para
juízes falarem, do alto de seus vultosos salários, que a constituição tem que
ser obedecida, preservada e tal e cousa e lousa e mariposa.
É uma
verdadeira veneração que chega às raias da idolatria.
Fato é que
entre mim e você que de repente está lendo isso aqui, de acordo com os números frios
da estatística, um de nós não tem esgoto tratado em casa.
E as
crianças sedentas do nordeste brasileiro? Escárnio, vergonha, ignomínia,
acinte, um horror horrendo e horroroso.
Dirão os
constitucionalistas: a constituição brasileira é uma das melhores do mundo. Baseado
em que se afirma isso?
Dirão ainda:
as leis estão lá. Tem que fazer cumprir.
Não. Eles não
querem fazer cumprir. Pra eles está bom como está.
Não é que eu não queira uma constituição. Mas
tem que mudar essa aí e colocá-la para servir o país, e não contrário.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Acumulativismo
Vou trair a causa e vou dizer: o capitalismo tem lá suas virtudes (???). O sistema econômico baseado na propriedade privada, que produz bens de consumo e os comercializa visando o lucro, tem lá sua razão de ser.
Não há um criador do capitalismo, como há do comunismo com o nefasto Karl Marx.
No entanto, o filósofo Adam Smith, ainda em 1776, conseguiu defini-lo em sua obra A Riqueza das Nações.
Bem, seja lá como for, acho que nenhum dos pensadores imaginava que o capitalismo daria tão certo. Aliás, não era para dar tão certo. Mas deu. E agora temos esse mundão que temos.
Em tempos de tantos ‘trans’ (temos agora até o trans-espécie: pessoas assumindo personalidade de animais), o capitalismo deu tão certo que evoluiu e transmudou-se.
O que temos hoje, no topo do sistema econômico, não é mais capitalismo.
O que há então?
Vou cunhar um termo novo aqui. O que há é o acumulativismo.
A ordem é acumular. Acumular a não mais poder.
Os números referentes aos acumulativistas são tétricos. Estarrecedores. Ignominiosos.
O capitalismo instiga o empreendedorismo, a propriedade privada, o lucro (com o senão de que o lucro, via de regra, vem da exploração da força de trabalho das pessoas), o comércio. Essas coisas, em tese, têm lá suas virtudes. A mim não me agrada, mas isso não quer dizer nada.
O drama fatal da história humana é aquilo em que o capitalismo se transmudou, o acumulativismo. Isso é terrrrrível. Horrível. Horroroso. Horrendo. Asqueroso.
E o Mestre falou tanto contra isso!!!
E o Mestre nos ensinou a aprender com os pardais. Em tempos modernos, insano.
Como lá, cá também Ele seria rechaçado.
Em tempo: caixão não tem gaveta.
Não há um criador do capitalismo, como há do comunismo com o nefasto Karl Marx.
No entanto, o filósofo Adam Smith, ainda em 1776, conseguiu defini-lo em sua obra A Riqueza das Nações.
Bem, seja lá como for, acho que nenhum dos pensadores imaginava que o capitalismo daria tão certo. Aliás, não era para dar tão certo. Mas deu. E agora temos esse mundão que temos.
Em tempos de tantos ‘trans’ (temos agora até o trans-espécie: pessoas assumindo personalidade de animais), o capitalismo deu tão certo que evoluiu e transmudou-se.
O que temos hoje, no topo do sistema econômico, não é mais capitalismo.
O que há então?
Vou cunhar um termo novo aqui. O que há é o acumulativismo.
A ordem é acumular. Acumular a não mais poder.
Os números referentes aos acumulativistas são tétricos. Estarrecedores. Ignominiosos.
O capitalismo instiga o empreendedorismo, a propriedade privada, o lucro (com o senão de que o lucro, via de regra, vem da exploração da força de trabalho das pessoas), o comércio. Essas coisas, em tese, têm lá suas virtudes. A mim não me agrada, mas isso não quer dizer nada.
O drama fatal da história humana é aquilo em que o capitalismo se transmudou, o acumulativismo. Isso é terrrrrível. Horrível. Horroroso. Horrendo. Asqueroso.
E o Mestre falou tanto contra isso!!!
E o Mestre nos ensinou a aprender com os pardais. Em tempos modernos, insano.
Como lá, cá também Ele seria rechaçado.
Em tempo: caixão não tem gaveta.
domingo, 2 de dezembro de 2018
Do dia de amanhã
O evangelho
está recheado de mensagens contundentes.
Dentre essas
várias mensagens, gostaria de destacar uma delas, a de que “não devemos nos
ocupar com o dia de amanhã”.
Você conhece
alguém que consegue viver essa mensagem?
Se sim, por
favor, me apresente, eu gostaria de conhecê-lo.
Já parou pra
pensar que tudo na nossa vida aponta para o amanhã?
O ocidental
está preso ao futuro, ou seja, ao dia de amanhã. O ocidental não vive o dia de
hoje. Ele faz tudo por causa do amanhã.
O corrupto
vive em função do amanhã, em roubar e acumular para poder ter dias melhores e
dar o mesmo à sua prole, ainda que o preço a pagar seja alguns anos de jaula.
Na mesma
carruagem vai o capitalista, e mesmo o socialista. Eles acumulam a não mais
poder, para garantir um futuro bom pra si e para os seus.
A ideologia
é a mesma. O que difere é que um consegue acumular fraudulentamente, o outro,
honestamente, mas a força motriz é a mesma.
Acho essa dependência
do futuro um tanto quanto opressiva.
Parece-me
ser mais adequado à existência humana ocupar-se com o dia de hoje.
A felicidade
não está tão longe assim, em algum lugar onde se pretende chegar num futuro distante.
O que vale é
o hoje. Tenho “o que comer, o que vestir” e onde dormir? Está bom demais. Amanhã
a gente vê como fica.
Em tempo:
sou ocidental, e se quiser, pode me xingar de capitalista, ou comunista, fique
à vontade. Não é esse o ponto.
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