terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Acumulativismo

Vou trair a causa e vou dizer: o capitalismo tem lá suas virtudes (???). O sistema econômico baseado na propriedade privada, que produz bens de consumo e os comercializa visando o lucro, tem lá sua razão de ser.
Não há um criador do capitalismo, como há do comunismo com o nefasto Karl Marx.
No entanto, o filósofo Adam Smith, ainda em 1776, conseguiu defini-lo em sua obra A Riqueza das Nações.
Bem, seja lá como for, acho que nenhum dos pensadores imaginava que o capitalismo daria tão certo. Aliás, não era para dar tão certo. Mas deu. E agora temos esse mundão que temos.
Em tempos de tantos ‘trans’ (temos agora até o trans-espécie: pessoas assumindo personalidade de animais), o capitalismo deu tão certo que evoluiu e transmudou-se.
O que temos hoje, no topo do sistema econômico, não é mais capitalismo.
O que há então?
Vou cunhar um termo novo aqui. O que há é o acumulativismo.
A ordem é acumular. Acumular a não mais poder.
Os números referentes aos acumulativistas são tétricos. Estarrecedores. Ignominiosos.
O capitalismo instiga o empreendedorismo, a propriedade privada, o lucro (com o senão de que o lucro, via de regra, vem da exploração da força de trabalho das pessoas), o comércio. Essas coisas, em tese, têm lá suas virtudes. A mim não me agrada, mas isso não quer dizer nada.
O drama fatal da história humana é aquilo em que o capitalismo se transmudou, o acumulativismo. Isso é terrrrrível. Horrível. Horroroso. Horrendo. Asqueroso.
E o Mestre falou tanto contra isso!!!
E o Mestre nos ensinou a aprender com os pardais. Em tempos modernos, insano.
Como lá, cá também Ele seria rechaçado.
Em tempo: caixão não tem gaveta. 

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