quarta-feira, 12 de junho de 2019

Ro de Liz IX

Minha história conta com a história de 5 mulheres.
Minha vó Conceição, a quem meu velho chamava de Nhá Concheta. Mulher ímpar.
Minha véinha, a Neizinha. Mulher sem par.
Cara, se essas mulheres não estiverem habitando o céu, o céu estará muito pouco habitado.
Aí, com pouco menos de duas dezenas de vida, aparece uma mulher que mudou absoluta, peremptória, inexorável e definitivamente minha existência, resignificando-a.
Ambos tivemos uma história familiar tensa e difícil, a dela ainda mais que a minha, bem mais. De grana curta, desde cedo, bem cedo, saí ao trabalho, para ajudar minha véinha. Desde então não parei ainda e não pararei por ainda bons anos.
Em meio a esse quadro de grana curta, juntamos os panos, parcos e frugais, que desde cedo optamos por viver vida espartana.
Mais que tudo, disse e direi novamente: pouca coisa, ou talvez nada, valha tanto para um homem que deitar-se ao travesseiro e saber-se amado, apaixonadamente amado, acumpliciadamente amado.
Mais que os panos, juntamos coração e “outras partes”, do que nos surgiram mais que belos 4 rebentos, dentre os quais, duas coisinhas lindas e que formam o quadro das 5 mulheres da minha vida.
Mato e morro por elas. Fácil.
Desfaço-me de qualquer parte do meu corpo para servir-lhes. Fácil.
Já são quase cinquenta anos trabalhando, trabalharei mais outro tanto se assim convier. Não é fácil, mas faço.
Enfim, àquela que deu início a essa história há 39 anos vai minha admiração e cumplicidade, amor e companheirismo, proteção e aconselhamento.
Beijo grande, sua linda.       

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