quarta-feira, 19 de junho de 2013

Centaviando

Centaviar: ato de indignar-se e agir.

Não é de hoje que venho falando que essa democracia (no caso, a democracia representativa) está falida.
Dentre outros motivos, porque Deus não cabe na democracia (democracia significa “poder do povo”, poder que emana do povo e em seu nome é exercido).
Democracia é um sistema de gerenciamento que prescinde de Deus.
De qualquer forma, a democracia mostra claros sinais de esgotamento.
O maior exemplo de democracia é a nação lá de cima, os EUA, mas o negócio não está bom por lá também (eufemismo para “muito ruim”).
Uma nação não pode viver de passeatas, por mais válidas que sejam.
Há mais o que fazer.
No mínimo, a democracia precisa voltar às suas origens, em que as pessoas decidiam diretamente suas questões.
Veja o drama: todo brasileiro trabalha cinco meses por ano para o governo. O grosso desses impostos vai para o governo central.
Quem disse que uma pessoa, no caso o presidente da república, tem capacidade para gerenciar esse montante absurdo de dinheiro? E, no caso do Brasil, administrar os mais de oito milhões de quilômetros quadrados de espaço geográfico?
Não consegue mesmo!
Se é preciso repensar o Brasil, acho que um caminho é decidir como estabelecer novos parâmetros de gerenciamento.
Penso que outro ponto fundamental seria desvincular a polícia do governo, algo como um quarto poder. Aquela não pode estar a serviço desse.
Imagina uma polícia com poderes de prender os governantes. Hoje em dia sobrariam bem poucos, hein!
Com o que estou me deliciando é que esse movimento atual não tem uma liderança específica.
Essa (liderança) é outra instituição humana também claramente esgotada e defasada, em todas as instâncias.
Nesse movimento são as pessoas se representando a si mesmas. Isso é de fato algo grande.


Um estrangeiro

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