segunda-feira, 24 de junho de 2013

Vida de vídeo game

Nunca fui chegado em vídeo games. Tampouco deixei meus filhos serem usuários contumazes.
Sempre soube que esses jogos são produto de laboratório (nada novo aqui) e, especialmente nas crianças, produzem efeitos nefastos.
Uma criança que brinca com um jogo desses antes de ir para a escola, não conseguirá se concentrar nas aulas, uma vez que ela fica jogando (o jogo) mentalmente.
Sei, de longe, que muitos desses jogos (senão todos) giram em torno das vidas que os personagens têm. Há sempre mais de uma vida, perdeu uma, pega outra.
Por dramático que possa parecer, vejo essa mesma atitude nas pessoas em relação às situações da vida.
Às vezes, muitas, está claro que as pessoas - sejam adolescentes, jovens ou adultos - se machucarão com as atitudes que estão tomando, mas elas agem como se tivessem outra vida a lançarem mão.
Mesmo na reação às manifestações que estamos presenciando, vejo pessoas agirem assim, ou seja, “deixa esse negócio passar, se (o país) não mudar agora, muda mais pra frente”.

E assim vamos.

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