quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um esclarecimento


Um esclarecimento

Orar é bom, sempre!
Grande parte dos meus amigos dessa praia (facebook) são “crentes” e estão convocando os outros a orarem e que nossas armas são espirituais. Estão corretíssimos. Estarei junto na oração.
Mas deixa eu falar uma coisa aqui.
Há mais de vinte e cinco anos cantamos uma música que diz: “Se o meu povo se humilhar, se humilhar e orar. Se buscar minha face, se humilhar, converter-se do mau caminho, ouvirei do céu e perdoarei, sararei sua terra, diz o Senhor”.
Há uma outra, menos conhecida, que diz: “Brasil, o teu valente ´tá amarrado, pois o Senhor te tem amado, pra te levantar. Brasil, ´cê não precisa de folia, de carnaval, de fantasia pra se alegrar. Desperta do teu berço esplêndido, caminha na presença do Senhor”.
Há gente muito do bem que viveu isso intensamente.
Muitos de vocês sabem que sou visceralmente desligado do movimento gospel, que as grandes figuras midiáticas (televisivas) não falam por mim e que acho que mega igrejas têm pouquíssimo de Deus lá.
Portanto, não é a esses que me refiro, mas a partir de mim (pois estou falando de mim) e de minha esposa e filhos, há muitas pessoas que levam a coisa muito a sério. Eu e minha esposa estamos nessa caminhada há 37 anos. Tenho vários amigos que estão na mesma pegada. Isso fala por si.
Tudo isso pra dizer que minha avaliação é que esse movimento dos brasileiros é fruto da oração dessa gente.
Não quero dar a ideia de que isso seja um discurso de quem faturar em cima, o fato é que tem muito “crente” do bem envolvido na manifestação, cuja manifestação não comporta as figuras citadas acima.
Graças a Deus não há uma liderança destacada, nem política, nem religiosa, mas estou certo que esse movimento é fruto da oração dessas pessoas que oraram e oraram muito.
Isso só reforça a necessidade de orarmos mais, para que a coisa toda avance.
Eu senti no ar o negócio. Assim que vi a manifestação contra o aumento de vinte centavos, eu fiquei me perguntando o que era aquilo, e percebi quase que instantaneamente que o negócio era bem mais embaixo.  
Há muito a fazer, passeatas são só uma parte.
Há muito a conscientizar, a “politizar”, a esclarecer.
Simbora.

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