É assustador! Não vivi lá, mas tenho pra mim que o nível de superficialidade presente nesse tempo jamais foi vivido.
Tudo gira em torno de curtição, balada, mesmo em um ambiente dito “religioso”, em que se supervaloriza o material, as bênçãos materiais.
Hedonismo (a vida pelo prazer) na sua expressão mais absoluta e pertinaz, cuja filosofia é “o importante é ser feliz”, não importa a que preço for.
Sinal disso é o que se faz com o idioma nativo. Se é verdade que ele expressa a cultura e história de um povo, estamos mal, muito mal. E bota mal nisso!
Tudo regado com um alto teor de tecnologia alcançável por aparelhos e mídias eletrônicas que têm o poder de transformar as pessoas em seres extremamente vazios e que vivem uma vida mecânica em que reproduzem tudo o que recebem sem o menor pudor e constrangimento. Destaque especial para os jogos eletrônicos, que incutem na mente das pessoas o conceito da virtualidade da vida.
Há trinta ou quarenta anos, quem pensava fora da “caixinha” era tido como meio maluco, hoje sequer há mais a “caixinha”, é um raso total. Em todas as instâncias da sociedade, “religiosa” inclusive.
O que será? Que mundo o meu neto irá enfrentar?
Assustador!
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Da Copa e da Olimpíada
Tenho
para mim que em algum momento as nações, ou suas cidades, serão julgadas. É o
que entendo do “Ai de ti Corazim, ai de ti Betsaida, porque se em Tiro e
Sidom...”. É inequívoca a comparação que se faz aqui.
Se
assim é, os brasileiros estarão em maus lençóis no que diz respeito à seca do
sertão nordestino, porque acho que se qualquer outro país fosse classificado
como uma potência econômica, como é o Brasil, essa questão já estaria
resolvida.
Fato
é que não interessa aos políticos acabar com aquela seca, por uma série de
motivos.
Bem
por isso sou contra a Copa do Mundo e as Olimpíadas que acontecerão nesse país.
É
um contrassenso absurdo ter esses eventos aqui quando milhões de brasileiros
passam sede.
É
mais ou menos como se o Carlinhos Brown e a Ivete Sangalo (desculpe, não
encontrei exemplo melhor, ou pior) fizessem um show em um velório.
A
propósito, já foi dito que “quem tem sede será saciado”. Ainda não descobri a
que custo isso se dará, mas que vem uma responsabilização por aí, vem. Ah, vem!
Os
polianas dirão: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O direito à
diversão é sagrado”. Então tá. Que fique claro, no entanto, que foi esse tipo
de pensamento que se viu nos ministros do STF em relação aos mensaleiros.
Um
patriota apátrida e auto-exilado.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Que passa?
O
que se passa em nossa geração?
O
que estamos vendo?
Estamos
vendo, por décadas, uma classe de políticos que governa fazendo o bem hoje com
o prejuízo de amanhã. Uma classe de políticos que capitaliza o lucro e
socializa o prejuízo.
Está
em curso uma cavalar expropriação do bem comum.
A
dívida brasileira já passa dos dois trilhões. Sabe-se lá o que é isso?
Por
outro lado, economia de mercado, globalização, livre iniciativa, liberalismo,
essa parafernália de termos só existe para favorecer um determinado grupo.
Aí
quando os bancos vão quebrar o princípio do capitalismo não vale e tem que
colocar dinheiro público para “evitar um mal maior”. Ah! Faça-me o favor.
Cambada,
corja, caterva é o que eles são. Ambos: poder público e privado. E ambos estão
corrompidos.
Aquele
que foi degolado já gritava contra esse tipo de coisa.
O
Nazareno não deixou por menos. Na boca Dele uma frase como “os governadores
dominam” fala muito alto. A palavra “domínio” aqui é muito forte, tipo
sujeição, subjugação, que é o que se vê dos poderes citados.
Por
outro lado, a igreja moderna segue o
politicamente correto do adesismo.
A
caricata bancada evangélica é uma vergonha, e deixa eu deixar claro aqui: eles
não falam por mim, até porque de evangélico não tenho nada, sequer de cris...
deixa pra lá.
Eu
acredito sim em uma igreja local. Eu mesmo participo de uma com a devida
pontualidade, assiduidade e compromisso pertinentes. Igreja que, em tese, busca
estar muito próxima dos princípios bíblicos mas que tem todas as carências e
desvirtudes características de qualquer ajuntamento humano.
Acredito
nos valores familiares, casado que estou, e bem, há 32 anos e pai de quatro
filhos com os quais convivo muito mais que satisfatoriamente bem.
E
assim vamos.
Um
patriota auto-exilado.
sábado, 7 de setembro de 2013
Independência!?
Independência?
E
essa taxa Selic que nos escraviza à condição de eternos terceiro-mundistas?
Já
disse algumas vezes e direi novamente, porque a mim esses intelectuais
impostores e economistas não enganam: tudo o que o país poupa (superávit) vai
para pagar somente os juros da dívida, ela mesmo não está sendo amortizada,
dívida que está atrelada diretamente à taxa Selic. Daí surgem esses lucros
estratosféricos dos bancos, verdadeiros escárnios. Ou vocês acham que os lucros
dos bancos vêm das tarifas das contas? Ah! Faça-me o favor!
Rede
bancária que tinha até há algum tempo como o seu maior representante esse
crápula do Henrique Meirelles, exatamente o Presidente do Banco Central,
banqueiro de carteirinha.
A
água que falta no sertão está nos bolsos dos banqueiros.
Independência?
E
os cinco meses de trabalho ao ano que todo trabalhador brasileiro entrega ao
governo em impostos para ter de retorno, por exemplo, essa saúde pública?
Falo
como leigo, algo do que me orgulho, pois para ser algo a mais e fazer parte
disso, jamé, amigo, jamé.
A
mim esses caras não enganam, não sei bem do que isso adianta, mas que eles não
enganam, não enganam mesmo, e nenhum deles têm o meu voto, até porque me
auto-alijei do sistema democrático que tem no voto tão somente a sua expressão,
pois que para os democratas ser democrático é ter título de eleitor. Ah tá!
Duro
mesmo é ver chegados meus acreditarem que somos sim independentes e aí quando
alguém questiona esse tipo de coisa é tido como alguém negativo, pessimista, pra
baixo, do contra. Então tá!
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Jesus - II
Nos deliciosos tempos da minha infância em que joguei muitas
partidas de bolinha de gude, aliás, os jogos da minha infância eram incomparavelmente
mais gostosos do que esses barbitúricos eletrônicos de hoje em que crianças e
adultos se “esbaforem baldadamente”.
Pois bem, naqueles jogos, quando um dos “oponentes” ganhava
todas as bolinhas do outro, dizia-se que ele havia “rapelado” o adversário.
O que isso tem a ver com Jesus?
Tem a ver que em Jesus, o Senhor Deus “rapelou” o seu
estoque de graça e bênçãos. Ele excedeu, transcendeu, foi além, ultrapassou
todos os limites.
Não há algo além de Jesus que ele possa dar.
Ele deu tudo em Jesus.
Por favor, não irrite o meu Deus pedindo algo que não seja
Jesus.
Ganhe a Jesus e tenha todo o resto. O resto, sem Jesus, já
dizia o apóstolo, é e s t e r c o.
O melhor de Deus já veio, morreu e ressuscitou.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Jesus - I
Absoluto,
rei, soberano, Deus, de Deus, vida, da vida, imanente, imarcescível.
Não
estou aqui a defender Jesus. Não há na terra quem possa ousar tamanho
empreendimento.
Jesus
não é “alguém” a quem se possa ofender e que, portanto, necessite de algum tipo
de consolo.
A
figura de cordeiro só lhe cabe porque preferiu, por si, se calar e se colocar
no lugar da humanidade. Não há o menor sinal, o mínimo que seja, de fraqueza
aqui.
É
absolutamente vencedor e protagonista na história humana.
Se
não aparece mais e de forma concreta é porque quer alcançar a humanidade pela
fé.
Fato
é que se no campo da adoração e da salvação Ele é tido como Deus, no campo da
doutrina Ele é mais um. Maior erro da cristandade.
Seus
ensinos e palavras são referenciados como mais um entre tantos.
Ele
parece ser mais um figurante entre tantos personagens bíblicos, dos quais um dos
maiores seria Paulo de Tarso.
Oras!
Repercuto aqui a grande questão: “Quem é Paulo?”. (A pergunta não é minha. Ela
está na sua bíblia).
Repondo
por mim: um figurante, um colaborador.
O
protagonista é Outro, para quem tudo converge.
Os
personagens bíblicos não têm valor de per si, a despeito da beleza de seus
escritos, como é o caso de Davi. Desse, não sei o que seria não fosse o seu
pecado. Acho que o elegeriam à quinta pessoa da divindade.
Tudo
converge para Jesus, nenhum acontecimento bíblico tem valor se não apontar para
Jesus. Sem essa superfluidade redundante qualquer ensino bíblico é vazio, e,
ainda que bem elaborado, estéril e inócuo, pois, somente Jesus, e as suas falas,
pode gerar discípulos. Fora disso o que se consegue são admiradores, pessoas
superficiais e sem comprometimento e sujeitas às mais variadas oscilações e
doutrinas.
Qualquer
avivamento, por válido ou inválido que seja, passa por uma reta ordenação na
escala de valoração das pessoas. Sem isso, o que quer que aconteça é movimento
humano, recheado de emoção, que faz as pessoas viverem em uma montanha russa
emocional, ora quentes, ora nem tanto, ora animadas, ora nem tanto. Não é por
menos.
Devaneios
de uma mente perturbada.
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