segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O que será dessa geração que se avizinha?

É assustador! Não vivi lá, mas tenho pra mim que o nível de superficialidade presente nesse tempo jamais foi vivido.
Tudo gira em torno de curtição, balada, mesmo em um ambiente dito “religioso”, em que se supervaloriza o material, as bênçãos materiais. 
Hedonismo (a vida pelo prazer) na sua expressão mais absoluta e pertinaz, cuja filosofia é “o importante é ser feliz”, não importa a que preço for.
Sinal disso é o que se faz com o idioma nativo. Se é verdade que ele expressa a cultura e história de um povo, estamos mal, muito mal. E bota mal nisso!
Tudo regado com um alto teor de tecnologia alcançável por aparelhos e mídias eletrônicas que têm o poder de transformar as pessoas em seres extremamente vazios e que vivem uma vida mecânica em que reproduzem tudo o que recebem sem o menor pudor e constrangimento. Destaque especial para os jogos eletrônicos, que incutem na mente das pessoas o conceito da virtualidade da vida.
Há trinta ou quarenta anos, quem pensava fora da “caixinha” era tido como meio maluco, hoje sequer há mais a “caixinha”, é um raso total. Em todas as instâncias da sociedade, “religiosa” inclusive.
O que será? Que mundo o meu neto irá enfrentar?
Assustador!

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