segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Jesus - I


Absoluto, rei, soberano, Deus, de Deus, vida, da vida, imanente, imarcescível.

Não estou aqui a defender Jesus. Não há na terra quem possa ousar tamanho empreendimento.
Jesus não é “alguém” a quem se possa ofender e que, portanto, necessite de algum tipo de consolo.
A figura de cordeiro só lhe cabe porque preferiu, por si, se calar e se colocar no lugar da humanidade. Não há o menor sinal, o mínimo que seja, de fraqueza aqui.
É absolutamente vencedor e protagonista na história humana.
Se não aparece mais e de forma concreta é porque quer alcançar a humanidade pela fé.

Fato é que se no campo da adoração e da salvação Ele é tido como Deus, no campo da doutrina Ele é mais um. Maior erro da cristandade.
Seus ensinos e palavras são referenciados como mais um entre tantos.
Ele parece ser mais um figurante entre tantos personagens bíblicos, dos quais um dos maiores seria Paulo de Tarso.
Oras! Repercuto aqui a grande questão: “Quem é Paulo?”. (A pergunta não é minha. Ela está na sua bíblia).
Repondo por mim: um figurante, um colaborador.
O protagonista é Outro, para quem tudo converge.
Os personagens bíblicos não têm valor de per si, a despeito da beleza de seus escritos, como é o caso de Davi. Desse, não sei o que seria não fosse o seu pecado. Acho que o elegeriam à quinta pessoa da divindade.

Tudo converge para Jesus, nenhum acontecimento bíblico tem valor se não apontar para Jesus. Sem essa superfluidade redundante qualquer ensino bíblico é vazio, e, ainda que bem elaborado, estéril e inócuo, pois, somente Jesus, e as suas falas, pode gerar discípulos. Fora disso o que se consegue são admiradores, pessoas superficiais e sem comprometimento e sujeitas às mais variadas oscilações e doutrinas.  

Qualquer avivamento, por válido ou inválido que seja, passa por uma reta ordenação na escala de valoração das pessoas. Sem isso, o que quer que aconteça é movimento humano, recheado de emoção, que faz as pessoas viverem em uma montanha russa emocional, ora quentes, ora nem tanto, ora animadas, ora nem tanto. Não é por menos.

Devaneios de uma mente perturbada.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário