quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Seria a adoração um êxtase?

Seria a adoração um êxtase?
Talvez uma parte, mínima, o que não tira a legitimidade dessa prática. Alguns grupos americanos, há um australiano, há alguns no Brasil em São Paulo e Belo Horizonte que são treinados na arte de produzir êxtase, o que consiste de algumas técnicas de ficar fazendo um rife na guitarra, com a bateria e o baixo sustentando e com um string do teclado e o vocalista a repetir vezes sem fim uma frase. Pronto: não há quem não entre em êxtase (alguns até em transe). Contudo, isso faz parte do ser humano e é gostoso, não há, a priori, o que condenar aí.
Tão humano que o rei do pop, Michael Jackson, quando cantava, por exemplo, You are not alone (você não está sozinho) levava, sozinho, as turbas ao delírio.  
Então, esse momento de êxtase faz parte.
O negativo é quando se confunde isso com adoração. Aí não né?
Esse êxtase, legítimo e consciente, é uma partezinha da adoração, pois tudo em nós deve apontar para a adoração a Deus, inclusive esses momentos de êxtase.
Mas adoração vai muuuito além.
Assim como o jejum verdadeiro não consiste de privação alimentar, mas de ir na direção do outro, a adoração vai por aí também. Ela não consiste de alguns momentos gostosos de desfrute musical, mas de ir na direção do outro, especialmente daqueles que não fazem parte do nosso meio.     

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