O corrupto é um feio. Pode estar acima do peso, pode ser
magro, atlético, velho ou novo, pode ostentar ou não, pode ser homo ou hétero, gênero e grau não lhe define, pode até ter um rosto bonito, mas é um feio.
O corrupto é uma pessoa aflita, agoniada, tensa, nunca
desliga, dada a iminência de ser descoberto.
O corrupto é um hipócrita. Ele estará esfolando alguém, mas
estará com sorriso no rosto dando tapinhas nas costas.
O corrupto é um ególatra. Nada lhe interessa senão os seus
próprios interesses.
O corrupto não tem limites, e não hesitará em usar qualquer
meio para alcançar seus objetivos.
O corrupto é um cancro. Um nefasto. Uma excrecência.
O corrupto não tem pátria, apesar de aparentar ser patriota.
O corrupto transveste-se de religioso, de espiritualista,
fazendo disso uma cortina para sua real condição.
O corrupto gosta de dar esmolas, até vultuosas esmolas, mas
sempre com segundas intenções.
O corrupto é um medroso, agindo sempre às escondidas.
O corrupto é baixo, rasteiro, tacanho, ignominioso, nojento.
O corrupto é insaciável, inescrupuloso, indecente, idiota,
imbecil, leviano.
O corrupto mata. Direta ou indiretamente.
O corrupto adora o poder, adora comandar, exigir, oprimir,
ameaçar, amedrontar. Ele transita e sobrevive em qualquer meio: democracia,
ditadura, esquerda, direita, capitalismo, comunismo, socialismo.
De alguma forma a corrupção do corrupto tem que ser
corrompida com princípios antagonicamente inversos aos usados por ele.
Parece que não, mas eles podem ser derrotados.
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