quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Raça de víboras, sepulcros caiados

Não, as expressões não são minhas, são do Senhor, portanto, incontestáveis.
Há um outro pregador, de orientação cristã, que orientava seus seguidores a guardarem-se dos cães.
Bem, eu participo de uma comunidade de fé. Uma boa comunidade, mas ideologicamente estou fora do movimento conhecido como cristianismo, assim não sou exatamente a pessoa que deveria encabeçar qualquer tipo de manifestação frente ao que estamos vendo nesse país no âmbito da religiosidade.
Fato é que essas pessoas que se dizem representantes de Deus não têm limites. Se nada for feito, a coisa só tende a piorar. O que se está vendo é um show de horrores desses pregadores de televisão e rádio incluindo aí alguns (vários) cantores e cantoras e grupos e bandas e tal e cousa e lousa e mariposa.
Essa gente se escuda em um princípio de distorcida interpretação de que não se pode tocar nos ungidos de Deus. E há gente do bem que crê mesmo nisso e, portanto, eximem-se de qualquer tipo de manifestação deixando ao deus dará.
O grave não é que a Igreja “do” Senhor ou o evangelho estejam sendo vituperados. Isso é impossível acontecer.
O grave é que pessoas simples, e outras nem tanto, são afetadas negativamente por essa gente, vindo, depois de algum tempo e algumas decepções, a distanciarem de Deus.
Essa gente não tem limites. Se nada for feito, a coisa só tende a piorar.

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