sábado, 7 de janeiro de 2017

O negócio vai mal

Não sou exatamente um historiador, mas, como muitos de nós, estou muito ligado na história.
Bem... a alguém há de interessar esse caos que esse país está vivendo, seja na política, seja na economia, seja na segurança, com ênfase para os presídios.
Há não mais de 30 anos a América Latina assistiu, estarrecida, o que um homem foi capaz de fazer a um país vizinho, no caso, a Colômbia.
Esse homem figurou na lista dos 10 homens mais ricos do mundo segundo a Forbes, cujo negócio era o narcotráfico.
Ele detonou o poder judicial do país e exigiu do legislativo que se fizesse uma nova constituição em que constasse que bandidos não poderiam ser extraditados, tudo à base de muito derramamento de sangue. Feito isso, entregou-se para ser preso na cadeia de sua escolha, da qual teve que fugir quando soube que seria morto.
Por outro lado, no auge do poder, criou um bairro na cidade de Medellín em que dava casas para as pessoas. Um bairro pobre em que não havia escolas. Lá ele era e é tido ainda hoje como um semideus e como uma pessoa do bem. Paradoxo dos paradoxos.
O caos lhe servia.
Nesse país, o Brasil, parece também que o caos serve a alguém, ou alguéns.
A Colômbia sofreu demais para livrar-se daquele cancro.

Estou achando que veremos ainda muita coisa acontecer até que esse país se livre do cancro que instalou por aqui.       

Nenhum comentário:

Postar um comentário