Não sigo nenhuma linha, nenhuma bandeira me define, não sou tão grande pra isso.
Nenhuma doutrina me dirige, nenhum personagem me atrai, não sou tão inteligente pra isso.
Nenhuma organização me representa, não represento nenhuma organização, não sou tão importante pra isso.
Nenhum sistema me domina, nenhum conjunto de regras me controla, não sou tão relevante assim.
O que faço ou deixo de fazer é em consideração aos mais fracos, tão fracos quanto eu, ou menos... ou mais...
Eu me represento a mim mesmo, ninguém fala em meu nome, não tenho representantes, não sou tão poderoso assim.
O que falo ou deixo de falar é porque sei, ou não sei, e sei bem menos do que sei, isto é, quase nada, só o suficiente para saber o indispensável sobre o Indispensável.
Tenho amores, por incrível que possa parecer, amo dois homens (?), tenho mulheres, uma que já se foi, duas que saíram de mim, e uma que é duas, ou até mais, três, quatro, mas uma só.
Enfim, um andarilho, o Ornitorrinco Madiba, totalmente decepcionado com esse mundo que de mim não merece nada, senão que, o melhor de mim, para tentar resgatar aqueles que se deixaram enredar, se é que posso... acho que não, que isso é coisa pra gente importante e sabida.
terça-feira, 31 de outubro de 2017
terça-feira, 10 de outubro de 2017
A arte imita a vida ou a vida imita a arte?
De tudo o que foi e está sendo dito a respeito do horroroso ocorrido no MAM com o homem nu sendo tocado por uma menina, acho que falta dizer que isso certamente é a expressão do que ocorre no secreto de algumas famílias. Vai saber o que ocorre ali? Humm...
Aquilo não seria novidade, nem estão querendo inaugurar uma nova era na relação adulto x criança. Isso parece já ser realidade recorrente, caso contrário eles não iriam se expor a esse bombardeio que estão levando.
Isto é, se a arte imita a vida, eles somente estão tornando público o que já vivem na intimidade.
Por outro lado, se a vida imita a arte, aí essa gente está mais perdida ainda porque estariam levando ao extremo o que alguns tresloucados entendem como arte, como esse cantor baiano ateu.
A considerar o baixo nível ético/moral reinante na sociedade, tudo está muito coerentemente estabelecido e nos conformes.
Como mudar isso? A partir da educação de filhos com outros princípios que não esses.
Éramos dois: eu e minha esposa. Pusemos quatro filhos no mundo. E tenho pra mim, com toda a convicção, que eles darão sequência ao que iniciamos há 37 anos.
Quantos mais se juntarem a nós, mais cedo mudaremos a história dessa nação.
Aquilo não seria novidade, nem estão querendo inaugurar uma nova era na relação adulto x criança. Isso parece já ser realidade recorrente, caso contrário eles não iriam se expor a esse bombardeio que estão levando.
Isto é, se a arte imita a vida, eles somente estão tornando público o que já vivem na intimidade.
Por outro lado, se a vida imita a arte, aí essa gente está mais perdida ainda porque estariam levando ao extremo o que alguns tresloucados entendem como arte, como esse cantor baiano ateu.
A considerar o baixo nível ético/moral reinante na sociedade, tudo está muito coerentemente estabelecido e nos conformes.
Como mudar isso? A partir da educação de filhos com outros princípios que não esses.
Éramos dois: eu e minha esposa. Pusemos quatro filhos no mundo. E tenho pra mim, com toda a convicção, que eles darão sequência ao que iniciamos há 37 anos.
Quantos mais se juntarem a nós, mais cedo mudaremos a história dessa nação.
domingo, 8 de outubro de 2017
Enfiando um prego na tomada
Imagine a vida como uma grande represa de geração de
energia. Energia elétrica, tão vital à existência. Vital e imprescindível.
Alguém há que consiga imaginar a vida sem energia elétrica? Acho
que não.
Desde a mais ínfima até a mais relevante aplicação a energia
elétrica está presente na totalidade das atividades humanas.
Precisou, ela está ali, prontinha, disponível em todo tempo,
incansável, inesgotável – pois que é uma energia renovável - dócil e potente,
capaz de carregar o mais minúsculo motor até o mais potente gerador. Breve,
100% dos veículos serão movidos à energia elétrica.
Assim, dá pra fazer um paralelo, uma associação com a
sublimidade da vida.
Contudo, há regras. No uso da energia elétrica há regras. Elementares
e altamente sofisticadas. E elas não podem ser quebradas, sob o custo, no caso
extremo, da vida.
E o que se vê por aí?
Pessoas quebrando essas regras. Todos sabem que
não se pode enfiar um prego na tomada, com o risco de um choque, muitas vezes,
até vital. Mas pessoas há que insistem em colocar um prego na tomada da vida.
Aí, amigo, não há o que fazer.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Na real: xx ou xy
Eu, recolhido na insignificância da minha existência, tenho
pra mim que não é a sociedade, a família, o gosto, a cultura, sequer o órgão
genital que determina se alguém é homem ou mulher.
Me parece que a coisa vem antes.
O que determina se alguém é homem ou mulher, ou seja, masculino
ou feminino, é o cromossomo sexual, isto é, cromossomo sexual XX é mulher,
cromossomo sexual XY é homem.
Quem determina isso é o espermatozoide quando fecunda o
óvulo, portanto, antes mesmo de o embrião ter órgãos genitais (masculino ou
feminino).
Definitivamente, isso não dá para mudar. Não há biotecnologia
capaz de alterar o cromossomo.
Então, homem é homem, e mulher é mulher.
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Um crist...
Não me acho, absolutamente, melhor do que ninguém. Não
mesmo. Quem sou eu? Os que convivem de perto comigo talvez possam confirmar.
Assim, digo: na contemporânea acepção da palavra, não sou um
“cristão”. Se ser cristão é o que se vê por aí, por eliminação, eu não sou
cristão. Sem juízo de valor. Cada um é o que quer ser. Na boa. Não tenho a
menor dificuldade de lidar e conviver com cristãos, pelo contrário, sinto-me
honrado por vários deles aceitarem conviver comigo. Há uns até que admiro bem.
Direi abaixo o que eu sou.
Mas... com todo respeito: egolatria, narcisismo, exacerbação
da vaidade pessoal, auto-amor, autoestima, egoísmo, egocentrismo, brilho vazio,
discriminação, julgamentos, comparações, acusações, acepções, assepsia,
afetações, clericalismo, sacerdotismo humano... coisas que já deveriam ter sido
superadas.
Há ainda as regras, normas, leis, costumes, tradições, sistematizações
doutrinárias, exegeses e afins. Coisas que têm valor em si, não um valor
transcendental, mas têm um valor, parco e exíguo, bem verdade. Só não podem
sobreporem-se à substância da fé.
No andar da carruagem, na lida da vida, no vai e vem do trem
descobri o que sou: um cristinho.
domingo, 1 de outubro de 2017
O que vem por aí?
Tenho pra mim que, mais ano menos ano, a democracia, como a
conhecemos hoje, vai acabar. Ela já se provou ineficaz na distribuição do bolo.
Veja: 6 brasileiros têm a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do país.
Essa discrepância vai acabar, de um jeito ou de outro.
A queda da democracia trará a reboque a queda do capitalismo
como o conhecemos hoje.
Não será uma ditadura que irá substituir a democracia. Fique
tranquilo. As ditaduras também acabarão.
O que organizará, então, a sociedade? Difícil prever, mas é
fato que a tecnocracia (o poder da tecnologia) estará em plena atuação, e pode
ser que ela organize a sociedade.
Na área da saúde, a biotecnologia avançará absurdamente.
Hoje já é possível corrigir o DNA de um embrião para evitar doenças
hereditárias.
Na economia tudo estará ligado. Quem mora em São Paulo, por
exemplo, já tem seu consumo todo escrutinado.
Na segurança, cada passo de cada cidadão do bem ou do mal
será vigiado.
A educação será toda ela via internet.
Mesmo na religião, a presença da tecnologia se fará presente,
com o prejuízo do esfriamento das pessoas.
As relações sociais serão estabelecidas e mantidas pelas
redes sociais, com o prejuízo pela superficialidade das relações.
Isso tudo está mais ou menos previsto e em andamento em
maior ou menor grau.
De tudo, resta a certeza de que sempre haverá um
remanescente fiel a Deus e à sua palavra. Esses que não se deixam levar pela
materialidade das coisas, pelo glamour dos títulos, pelo engano das riquezas,
pelo engodo de líderes inescrupulosos, pela falsa doutrina de que Deus habita
em templos feitos por mãos humanas, pelas experiências sensoriais embaladas por
ritmos musicais, pela superficialidade das relações, pela “ética” da barganha,
pela retórica vazia dos discursos da auto ajuda, pela “moral” dos sacrifícios
pessoais em busca de conquistas imediatas, pela ditadura hedonista da
felicidade a qualquer preço como propósito único da vida.
Sempre haverá um remanescente.
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