sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Público/Privado

Qual é a linha que divide o público do privado?
Quem sustenta um e outro?
Quem mantém um e outro?
A quem se destina um e outro?
Qual a razão de ser de um e outro?
De onde vêm os recursos de um e outro?
Afinal, não é tudo feito em nome do povo, da população, das gentes, dos povos?
O que dá peso, força e substância ao negócio é o consumo, e o consumo não se mantém quando se considera somente a parcela de cima. Eles gastam muito, mas, proporcionalmente, muito menos que a grande massa.
Assim, a razão de ser do negócio privado é o povo.
Desnecessário dizer que a razão de ser do negócio público também é o povo, embora os dominadores não pensem e não ajam assim.
Se assim é, há um desequilíbrio na parada toda. O privado não pode reter tanto, até sob o risco de entrar em colapso.
Se assim é, o (setor) público não pode entender que existe para si.
Um e outro existem para o povo, para a população, para as gentes, para os povos.
Nada contra uns terem mais. Se é inteligente, honesto, sabe fazer dinheiro e é trabalhador, nada contra.
Fato é que a coisa vai colapsar.
A violência pública, seja a brasileira seja a internacional, dá mostras disso.

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