sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Esse Cordeiro

Da volatilidade das emoções e convicções nasce a ânsia por estereótipos.
A humanidade não sabe caminhar a não ser dirigindo-se por regras, costumes, padrões, paradigmas que acabam transformando-se em estruturas muito bem elaboradas, alicerces inabaláveis, também conhecidos em parte como moral de um povo, que é construída pelos seus costumes e que pode ser boa.
Bem verdade que alguns desses parâmetros são valiosos, aproveitáveis, até virtuosos. Eles não são intrinsecamente maus e descartáveis, embora, extremamente susceptíveis à frigidez.
Fato é que o Nazareno colocou tudo por terra. Não há quem consiga sistematizá-lo, enquadrá-lo, defini-lo.
Raramente Ele era objetivo em suas respostas, quando, sequer, as respondia. Via de regra, respondia as perguntas com outra pergunta, ou então respondia com uma resposta totalmente fora do assunto.
“Ouvistes o que foi dito... mas eu vos digo”. Que petulância. 
E o ladrão? “Hoje estarás comigo no paraíso”. Como assim? Mas e os cursos, os diplomas, os títulos?
“As prostitutas vos precederão”. Não! Para! Aí não né?
Incontornável. Inconcebível. Indefinível. 
E quando ele desceu o reio nos comerciantes do templo? Como interpretar isso? Há quem queira alegorizar, espiritualizar. Mas não dá.
Indomável. Fortíssimo. 
Eu Sou o caminho, a verdade e a vida!!! Quem jamais ousou tamanha convicção?

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