Eu, um
leigo, tento mas não entendo a Carmem Lúcia, presidente do STF.
Quando ela
assumiu, em 2016, ela me surpreendeu positivamente pois no auge da recente
recessão pela qual o país passou, ela poderia dar um magno banquete, já que a
elite (anátema seja) estaria ali. Mas, não, ela ofereceu água e café, dizendo
respeitar o momento do país.
Bem, mais
pra frente, o STF estava julgando se quem estava na linha sucessória da presidência
da república poderia perder o mandato, por conseguinte o foro privilegiado. O caso
era em relação ao Renan Calheiros, essa figura abjeta, então presidente do
Senado e, portanto, incluído na linha sucessória.
Cheguei em
casa depois do trabalho e acompanhei o final da votação. Confesso que foi um
dos piores dias da minha vida, pois com voto da Carmem Lúcia o Renan foi salvo.
Tempos depois,
foi a vez do Aécio Neves, essa figura tacanha e rasteira, que, por conta da delação
daquele bandido que vende carne de vaca, estava enrolado, pois veio a público o
seu pedido de dinheiro. O julgamento era se ele perderia o mandato de senador e
portanto o foro privilegiado. De novo, a Carmem Lúcia salvou o meliante.
Agora, ela
disse aos quatro ventos que não cederia à pressão pelo julgamento do habeas
corpus do Lulla, e que o STF se apequenaria se incluísse na pauta de votação o
julgamento do habeas corpus, pois que já havia decisão tomada pelo tribunal.
Pois, amanhã
votarão o dito cujo.
O que será
de um povo que tem um Executivo incapaz, um Legislativo corrompido e um
Judiciário pusilânime e comprometido com o que há de pior na nação?
Amanhã será um dos principais dias da história
recente desse país. A ver.
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