sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Eu, por mim mesmo


Eu acho que sou meio de boa. Posso estar redondamente enganado, mas procuro levar as coisas de boa.
Minha esposa e filhos (e netos), uma bike, uma moto, uns instrumentos para tocar, minha bíblia me bastam.
“Acho” que quem convive comigo poderia até confirmar isso, mas não sei exatamente. Posso estar redondamente enganado.
Contudo, se tem alguma coisa que me tira do eixo é ser tachado disso ou daquilo por causa das coisas que falo ou escrevo, como se eu não tivesse capacidade de pensar por mim mesmo. Tudo bem você ter um pouco de influência desse ou daquele, mas daí você ser tachado por causa desse ou daquele vai uma distância enorme.
Não defendo o capitalismo nem o socialismo, muito pelo contrário.
Não defendo a direita nem a esquerda, muito pelo contrário.
Não defendo a democracia nem a ditadura, muito pelo contrário.
E agora aqui vai: não precisamos de governantes (refiro-me aos três poderes). Governantes deveriam existir para exercer o poder policial e prender bandidos, quem está levando vantagem indevida e corruptos. Ponto.
Deixa o resto por conta da população. Não precisamos de mitos. Não precisamos de “guerreiros do povo brasileiro”. Não precisamos de intelectuais. Olha, sou até tentado a dizer: não precisamos de economistas nem de jornalistas, mas aí acho que estou forçando demais.
Pra onde vai um país que tem pessoas como os ministros do STF como guardiães da constituição (seja lá o que isso signifique)? Ou como os deputados e senadores como os promotores da democracia. Hahaha. Piada pronta.
Já dou de pronto: não sou minarquista, nem anarcocapitalista.

PS: um país com tamanha desigualdade social não é uma democracia.

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