quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Fogaça

Pra por ordem na fogaça.
O termo aqui seria outro, mas minha esposa me enquadrou quando o usei um tempo atrás. E minha esposa é a última pessoa que desagradaria. Eram duas, mas uma delas me deixou. Abaixo da minha esposa, há outras quatro (e seus pares) que também não desagradaria espontaneamente, e abaixo dessas cinco pessoas, mais duas, ou seja, dois amigos.
Um tempo atrás, uma amiga querida e de longa data me disse algo sobre o que demos muita risada. O assunto era a respeito do quadro religioso. Ela me disse que eu era (PERDÃO!) um “porra loka” no meio e que não conseguia me fazer entender. Demos muita risada, mas concordei com ela.
Então, desculpem-me pela incapacidade de me fazer entender.
Assim...
No país temos a classe dos artistas, dos jornalistas, dos esportistas, dos músicos.
Temos ainda a classe dos empresários, dos banqueiros (humm...), dos...
Há também a classe dos pobres, e a dos muito pobres.
Por certo, há a classe dos funcionários públicos e dos políticos.
No meio disso tudo há uma outra classe, e, me parece, só ela pode trazer as necessárias, urgentes e imprescindíveis mudanças com a devida sobriedade e bom senso.
Os integrantes dessa classe precisam amadurecer um bocado, mas só ela pode mudar a fogaça. Enquanto ela permanecer deitada em seu “berço esplêndido” a coisa não muda.
Na outra ponta, o risco é a turba tomar o asfalto, aí vai ser um deusnosacuda.

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