sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Sociedade acéfala

Ora pois!
Se uma sociedade decidiu que vai deixar-se conduzir por uma pessoa seja ela um mito, um deus, uma entidade santa e insuspeita, um poste, ou quem quer que seja, então ela – a sociedade – precisa tratar de prover-se dessa figura – o seu condutor.
O que não dá é ficar nesse embate interminável dos lados que se opõem. Um embate menos de ideias e proposições e mais de gostos e preferências que resvala, recorrentemente, para ataques pessoais de lado a lado.
Oposição e situação, esquerda e direita, parece-me, são até necessárias para o andamento da coisa. Fato. Ponto.
Fato é que não é esse o ponto, com o perdão da redundância.
O ponto e o fato é que a sociedade não consegue prover-se de alguém capaz de conduzi-la. Aí fica nessa interminável luta com argumentos menos maduros que pueris, valendo-se de protestozinhos em festinhas como as ocorridas nessa semana, ou a ataques a quem já esteve no poder conduzindo essa mesma nação que não consegue prover-se de alguém que possa pacificar a coisa.
Bambambam mesmo é o bichinho que está pondo em polvorosa o mundo inteiro e suas economias e garantindo matérias para os jornais. Eh bichinho danado.

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