Tenho andado deveras triste.
Tenho acreditado nas pessoas, mas parece que elas não me
compreendem.
Tenho tentado falar com as pessoas, mas parece que elas não
querem falar comigo. Parece até que sou um estranho para elas. Eu reconheço que
tenho diferenças, mas não há intenção melhor que a minha.
Eu olho... penso... o que mais eu poderia fazer?
Já abri mão de tanta coisa, fui ao meu limite, que não é
pequeno.
Se é tênue, e é, a linha que separa a possibilidade da
concretude, eu estou disposto a quebrá-la, para ver se as pessoas se tocam, mas
parece que não, parece que elas querem viver no condicional, nesse recorrente
“mas... e se...” e não saem disso.
Eu convido, interpelo, esclareço, animo, mas a lassidão, o
cansaço, a fadiga, o tédio parecem ser mais forte!
Parece que as pessoas vivem em absoluta suspeição de que há
um jogo de interesse em curso. Mesmo porque elas querem isso, elas querem saber
que vantagem elas terão em se relacionar comigo, quando o que eu quero é andar
junto, cada um fazendo o que tem que ser feito.
Sei que sou um pouco complicado de entender, em
contrapartida, sou extremamente transparente, essa segurança eu sei que dou
para as pessoas.
Alguém aí quer elevar o nível, mudar de parâmetro, ir além,
navegar em outros mares, flutuar em outros ares?
Alguém aí quer crescer, desenvolver, exceder, transcender?
Eu estou aqui, vocês sabem onde me encontrar.
Bom, muito bom.
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