sábado, 1 de outubro de 2011

Da presunção

Percepções de um andarilho
Tenho andado por aí. Conheci muitas pessoas. Me dei bem com a maioria esmagadora delas.
Tenho, no entanto, percebido que algumas dessas deixam-se levar pela presunção, entendendo presunção como o “ato de presumir”, isto é, julgar sob certas probabilidades, supor, imaginar.
Em nome dessa presunção vi amizades serem desfeitas, discussões serem começadas, julgamentos infundados serem perpetrados, feridas sangrentas serem abertas, rancores ferinos serem mantidos, “batalhas” e virulentas disputas serem travadas, acusações levianas serem desferidas, tudo em nome da presunção.
Via de regra esse sentimento tem origem na infância das pessoas em que seus pais deixavam seus filhos inseguros seja por cobranças infundadas, seja pela falta de reconhecimento do esforço delas. Assim, depois de adultas, elas acham que tudo ou todos estão contra elas, ou no mínimo, em constante observação de seu comportamento e rendimento esperando qualquer deslize para acusações e cobranças de plantão.
Este sentimento é uma prisão, que na outra ponta leva à solidão, à angústia, quando não à depressão.
Há um Caminho para se safar dessa.
Como ouvi de uma amiga, o Filho da irmã Maria taí pra essas coisas.

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