sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pode um grão de areia falar de Deus?

Percepções de um andarilho

Onde ele não estará? É onipresente.
Seja  nas abissais profundezas dos oceanos, no cume mais altos dos montes,
nos planetas vizinhos e talvez nos distantes,
nos estéreis escritórios nas grandes corporações,
no parque de diversões,
no mar, na terra e no ar,
no piso da sala de jantar,
no casebre à beira do rio,
componente primário, essencial e indispensável da estrutura que sustenta qualquer edifício,
no esporte, no lazer, nas férias na praia ou no campo do inverno ou do verão,
na referência bíblica ao número dos descendentes de Abraão.
Nada reivindica, nada reclama, não nega nenhuma tarefa, nunca se dá por escusado.
Multiuso: na limpeza, na decoração, na formação de riqueza, na construção.
Não se exauri, sob certo aspecto incontrolável, indestrutível. Pode ser letal.
Sem valor se sozinho, mas unido a outros, invencível.
Estava na aurora da história e estará no seu ocaso.
Remete à ideia de algo superior.
Pois não é que um grão de areia fala de Deus!

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