Devo reconhecer que não é
tarefa fácil “pensar fora da caixinha”, muitas vezes expressa pela ortodoxia
tradicional.
O exercício mental proposto
no texto original vai no sentido de ´tirar o olhos do homem (humanidade) e
fixá-los em Deus´.
Reconheço que com a
exacerbação do egoísmo (a vida em torno de si mesma) em moda nos nossos dias,
isso não é tarefa fácil, resquícios do humanismo, em que o homem está no centro
de tudo.
Vis-à-vis o argumento lá (no
texto original) está centrado na ação de Deus, não na condição do homem, que,
como dito lá, de per si não pode fazer nada para merecer algo de Deus, para que
não se prevaleça, mas ainda assim é alvo do amor de Deus (logo... merece o seu
amor), porque Deus age assim, e acho que Ele é suficientemente soberano para
agir como queira. É como um pai que mesmo tendo filhos que o desagradem e até o
abandonem terá nos filhos o objeto do seu amor. Caso clássico da história do
filho pródigo que insistia em olhar para si quando o pai insistia em amá-lo.
Por outro lado, eu mesmo sou
muuuuito refratário aos modismos adocicados do nosso tempo (coisas do tipo:
´Deus vai realizar todos os seus sonhos´. Tenho visto tanta gente boa ir embora
sem ver os seus sonhos realizados!), e, portanto, apegado sim às tradições,
especialmente quando biblicamente embasadas.
Assim vamos.
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