terça-feira, 30 de junho de 2015

Sei lá...

Não sou dono de ninguém, ninguém é dono de mim.
Não tutelo ninguém, ninguém dá tutela a mim.
Rio na cara de quem acha que pode me enquadrar.
Não sou anarquista, capitalista, socialista ou comunista.
Não sou de direita, de esquerda, nem centrista.
Não sou líder de nada, ninguém está sob mim.
Não cubro ninguém, ninguém está sobre mim.
Mas sou visceral, se preciso, vou às vias de fato por amigos meus.
Não sou seguidor dessa profusão histérica que a tudo e a todos quer intitular.
Já fui judoca, mas não sou pugilista, nem do verbo, que o que estou vendo não passa de pugilismo retórico (desse doente do Malafaia).
Não sou músico, cantor, poeta ou escritor.
Daqui a dois anos serei administrador.
Será? Não, não é a faculdade que faz de alguém, alguém.
Se tenho autoridade sobre mim?
Tenho: Deus, Seu Filho, a bíblia e a polícia.
Não acredito na democracia.
Não tenho partido, não tenho candidato, não é por essa gente que sou representado.
Eu me represento a mim mesmo.
“Nessa estrada só quem pode me seguir sou eu”.
A liberdade é isso: eu te aceito como você é, você me aceita como eu sou.
Ninguém tem toda a resposta, não se atreva.
Uma proposta: entre os dois caminhos, entre pelo apertado, não se esqueça. Quem disse não fui eu. Se estão te falando o contrário, o azar é todo seu.

Sou todo família. É o que há. É o que fica. É a minha prosperidade. É a minha sina.

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