Há muito mais ali do que uma arvorezinha em chamas que não
se desfaz.
É elementar o conhecimento de que fogo na madeira a consume
quase que instantaneamente e quase que por completo.
O que estaria o Magnânimo querendo demonstrar ali?
Difícil reposta.
Há, contudo, nuances que se podem destacar:
Objetivas
-
O completo domínio de Deus sobre a natureza
-
O Seu completo conhecimento e manipulação do
microcosmo com seus átomos e quarks
-
A demonstração de que a natureza está sujeita à
Sua vontade
-
O exercício de sua Soberania sobre o plano
material
-
Que as regras e leis da física não enquadram
Deus
-
A percepção de que as leis naturais não são
absolutas quando diante do Divino, pois que absoluto só Ele
Subjetivas
-
A contradição da lei da hierarquia em que os
mais fortes dominam sobre os mais fracos (tão presente na religião) pois que o
fogo (mais forte) não prevaleceu da madeira (mais fraco)
-
A preferência pelo Divino do mais fraco pelo
mais forte, como o Nazareno viria demonstrar 2.000 anos depois
-
Que o batismo com fogo, executado pelo mesmo
Nazareno, não suprime a personalidade do batizado
-
Que essa imersão no fogo divino deve resultar em
brilho, não em cinzas
-
Que Deus não se deixa encaixotar pelas regras
humanas
-
Que se havia fogo, tinha que haver ar. Ar em
movimento é vento. E vento não se encaixota, pois que não seria mais vento.
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