Estou
saindo do armário.
Sim.
Descreio.
Desse
deus que instiga a buscar bens materiais. Descreio.
Desse
deus supostamente presente em alguns prédios feitos por mãos humanas em que
algumas figuras afetadas e doentias e ávidas por exposição sejam seus
representantes. Descreio.
Desse
deus a quem se pode cobrar, reivindicar e contra quem se pode ficar “bravo”.
Descreio.
Desse
deus com quem se pode barganhar baseado em algumas práticas ritualísticas.
Descreio.
Desse
deus cuja adoração consiste de alguns momentos de êxtase musical. Descreio.
Desse
deus que seria servido por algumas pessoas especiais constituídas em classes,
ou castas, seletas com privilégios exclusivos. Descreio.
Por
que um ateu em construção?
Porque,
na infância da fé, é admissível buscar (D)eus através das coisas citadas acima.
Por um tempo, variável de pessoa a pessoa, essas coisas servem de argumento
para trazerem as pessoas a (D)eus. Dois, três ou quatro anos. Um pouco mais, um
pouco menos. Aqui não há juízo de valor quanto a caminhar por esses caminhos.
Fato
é que a gente cresce, né? Como uma criança que avança para a adolescência, para
a juventude, para a maturidade, para a velhice. A gente cresce!!! E crescendo
aquelas coisas mais primárias e elementares e que tiveram valor por um tempo
vão sendo descartadas e substituídas por outras, eternas e permanentes.
Aquilo
que era importante, deixa de ser. Aquilo em que se cria, já não se crê mais. Se aquelas
coisas serviram para atrair as pessoas para perto de (D)eus. Ótimo. Mas, isso
tem prazo. Há coisas muito mais relevantes a serem vividas.
Em
que creio?
Creio
no Pai de Jesus Cristo, revelado por ele nos evangelhos e que deu o Espírito
Santo para fazer lembrar tudo o que o Senhor ensinou.
Pai
que apresentou-se como Jeová aos antigos dada a sua incapacidade de entender a
Sua personalidade.
Desse
Pai só descrê quem não o conhece.
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