sexta-feira, 14 de abril de 2017

Wani. Um pastor?!...

Está fazendo 30 anos que fui formalmente ordenado pastor.
Já tive uma atuação muito efetiva como tal. Hoje não mais. O título em si e toda a exposição que ele traz consigo nunca me atraiu.
O que busquei, e é o que permanece ainda hoje, é procurar ser um referencial de marido, de pai, de amigo, de profissional, de cidadão, enfim... Especialmente para os meus, e para tantos com os quais eu pude conviver nesses anos todos. Todos precisam de referencial. Eu precisei. E em toda a minha jornada eu tenho ouvido que sou um referencial para as pessoas. Atenção: isso não é apologia pessoal, só estou contextualizando.
Ok.
Há no meio pastoral um código meio velado de que pastores não podem/devem se envolver em questões político/sociais. Eles devem manter sua atuação meio que restrita ao ambiente eclesial.
Pois bem, acho que um dos maiores crimes da igreja católica foi o silêncio devastador quanto ao holocausto promovido pelo povo alemão na II Guerra Mundial, no que foi acompanhada pela igreja evangélica, com menor expressão que aquela.
Por aqui, repetiu-se esse silêncio quando da ditadura do século passado.
Bem, eu nunca cumpri à risca o modelo pastoral. Agora mais do nunca.
Se fui, se sou ainda para alguns, se não sou mais, não é o que importa aqui.

De um jeito ou de outro quero deixar bem clara aqui a minha posição: ESSES CANALHAS, EMPRESÁRIOS E POLÍTICOS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO, SÃO TODOS UNS BANDIDOS SUJOS, têm que ser presos inapelavelmente e restituir o que roubaram.

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