Está
fazendo 30 anos que fui formalmente ordenado pastor.
Já
tive uma atuação muito efetiva como tal. Hoje não mais. O título em si e toda a
exposição que ele traz consigo nunca me atraiu.
O
que busquei, e é o que permanece ainda hoje, é procurar ser um referencial de
marido, de pai, de amigo, de profissional, de cidadão, enfim... Especialmente
para os meus, e para tantos com os quais eu pude conviver nesses anos todos.
Todos precisam de referencial. Eu precisei. E em toda a minha jornada eu tenho
ouvido que sou um referencial para as pessoas. Atenção: isso não é apologia
pessoal, só estou contextualizando.
Ok.
Há
no meio pastoral um código meio velado de que pastores não podem/devem se
envolver em questões político/sociais. Eles devem manter sua atuação meio que
restrita ao ambiente eclesial.
Pois
bem, acho que um dos maiores crimes da igreja católica foi o silêncio
devastador quanto ao holocausto promovido pelo povo alemão na II Guerra
Mundial, no que foi acompanhada pela igreja evangélica, com menor expressão que
aquela.
Por
aqui, repetiu-se esse silêncio quando da ditadura do século passado.
Bem,
eu nunca cumpri à risca o modelo pastoral. Agora mais do nunca.
Se
fui, se sou ainda para alguns, se não sou mais, não é o que importa aqui.
De
um jeito ou de outro quero deixar bem clara aqui a minha posição: ESSES CANALHAS,
EMPRESÁRIOS E POLÍTICOS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO, SÃO TODOS UNS BANDIDOS SUJOS,
têm que ser presos inapelavelmente e restituir o que roubaram.
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