terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O Eterno

O Eterno, ah! o Eterno.
Só é eterno, o que é eterno.
Nada que não seja eterno, é eterno.
Anseio primeiro e último da alma humana,
Pelo que se lança em busca insana,
Acumulando, guardando, se refugiando, se preservando.
Quando o Eterno, oras! é Ele mesmo porta, caminho e destino. Princípio, meio e fim.
O Eterno, inabalável, imarcescível, intangível, inalcançável,
Sem deixar de ser eterno transmuta-se em temporal e espacial, pois que tempo e espaço não afetam sua eternidade.
Dessa transmutação depende a eternidade humana, ainda, uma probabilidade.
O convite, o chamamento, a atração foi iniciada séculos atrás,
Quando aquele que também é porta e caminho, menos destino, deu seu último suspiro para retomá-lo três dias depois, tendo sujeitadas a si todas as coisas menos Aquele que lhe sujeitou todas as coisas, o Eterno, o destino de todos.

“Devorada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”

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