O Eterno,
ah! o Eterno.
Só é eterno,
o que é eterno.
Nada que não
seja eterno, é eterno.
Anseio
primeiro e último da alma humana,
Pelo que se
lança em busca insana,
Acumulando,
guardando, se refugiando, se preservando.
Quando o
Eterno, oras! é Ele mesmo porta, caminho e destino. Princípio, meio e fim.
O Eterno, inabalável,
imarcescível, intangível, inalcançável,
Sem deixar
de ser eterno transmuta-se em temporal e espacial, pois que tempo e espaço não
afetam sua eternidade.
Dessa
transmutação depende a eternidade humana, ainda, uma probabilidade.
O convite, o
chamamento, a atração foi iniciada séculos atrás,
Quando aquele
que também é porta e caminho, menos destino, deu seu último suspiro para
retomá-lo três dias depois, tendo sujeitadas a si todas as coisas menos Aquele que
lhe sujeitou todas as coisas, o Eterno, o destino de todos.
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