sexta-feira, 11 de maio de 2018

A morte como baliza


Muitos defendem a democracia como um sistema em que um determinado tipo de liberdade impera, a liberdade de expressão, de ir e vir e que tais.
A considerar o Brasil esses valores citados acima não funcionam a pleno, acho mesmo que nem minimamente.
Um dos maiores argumentos contra o governo militar seria que nesse período se matou os opositores ao regime, logo não haveria liberdade de expressão, nem de ir e vir. Ok, fato.
Mas, pergunto, é essa liberdade propagada, propalada e defendida um grande valor do cidadão, senão o maior? A resposta talvez seja sim, ok. Eu pessoalmente tenho, além desse, outros valores.
Mas... pergunto de novo: o cidadão brasileiro é de fato livre? A quem essa liberdade tem servido?
O que se vê é o corrupto dominando o país. A liberdade tem servido para favorecer o corrupto. A corrupção está entranhada na sociedade brasileira até às últimas instâncias. O brasileiro comum (e o das elites, sobretudo), dada as condições favoráveis, facilmente corromperá, ou se deixará corromper.
Oras! Mas, o que tem a ver liberdade com corrupção? É fato que corrupção há em todo lugar, desde as nações livres como as ditatoriais. Ok.
Contudo, quando a liberdade favorece, instiga, estimula a corrupção, aí é o caos. É o que se verifica nesse país. Já foi dito: “a corrupção mata milhões”.
O regime militar matou? Matou.
Essa democracia corrompida mata? Mata milhões.
No Brasil tudo é motivo para corrupção e não só no meio político. O meio privado está tão corrompido quanto. O meio político sozinho está corrompido. O meio privado sozinho está corrompido. Aí quando esses dois se encontram é o caos.
Já não dá pra saber qual é o regime melhor: se o militar, se a democracia. Ambos matam.     

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