sábado, 2 de janeiro de 2016

Nem dá...

Não é um ajuntamento de pessoas boas que faz daquele ajuntamento uma igreja. Por mais bonitas, sorridentes, simpáticas, amáveis que elas sejam.
Uma igreja para ser igreja tem que valorizar a pessoa, não o grupo. Pessoas são pessoas, o grupo aqui não vale tanto.
Qual a distorção? Em um grupo há sempre que ter um líder, um dirigente, e esse, por mais boa vontade que tenha em não fazê-lo, se interporá irremediavelmente entre as pessoas e Deus, o que não cabe na mensagem do evangelho.
Nós estamos falando de Senhorio, do Senhorio de Cristo que é o remédio para a humanidade. Só aqui há cura, só aqui as pessoas deixam de ser corruptas, só aqui as pessoas deixam de levar vantagem sobre as outras, só aqui as pessoas buscam o interesse do outro, só aqui se encontra o sentido da vida, só aqui há casamentos estáveis.
Fora disso é teatro, encenação, um jogo hipócrita de interesses, de projeção, em que conta o tamanho do grupo para destacar o seu líder.
Mas... e as pessoas? Com todas as suas particularidades, suas idiossincrasias? Oras... as pessoas! Elas são parte de um projeto, de um processo, de um plano, de um conjunto, de um organograma, de um calendário, de uma estatística, de uma fonte de renda.
Nem dá...
Eu preciso crer que há pessoas, ao redor do mundo, que vivem sob o Senhorio de Cristo. Eu preciso crer, senão eu morro.

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