Não é um ajuntamento de pessoas boas que faz daquele
ajuntamento uma igreja. Por mais bonitas, sorridentes, simpáticas, amáveis que
elas sejam.
Uma igreja para ser igreja tem que valorizar a pessoa, não o
grupo. Pessoas são pessoas, o grupo aqui não vale tanto.
Qual a distorção? Em um grupo há sempre que ter um líder, um
dirigente, e esse, por mais boa vontade que tenha em não fazê-lo, se interporá
irremediavelmente entre as pessoas e Deus, o que não cabe na mensagem do
evangelho.
Nós estamos falando de Senhorio, do Senhorio de Cristo que é
o remédio para a humanidade. Só aqui há cura, só aqui as pessoas deixam de ser
corruptas, só aqui as pessoas deixam de levar vantagem sobre as outras, só aqui
as pessoas buscam o interesse do outro, só aqui se encontra o sentido da vida,
só aqui há casamentos estáveis.
Fora disso é teatro, encenação, um jogo hipócrita de
interesses, de projeção, em que conta o tamanho do grupo para destacar o seu
líder.
Mas... e as pessoas? Com todas as suas particularidades,
suas idiossincrasias? Oras... as pessoas! Elas são parte de um projeto, de um
processo, de um plano, de um conjunto, de um organograma, de um calendário, de
uma estatística, de uma fonte de renda.
Nem dá...
Eu preciso crer que há pessoas, ao redor do
mundo, que vivem sob o Senhorio de Cristo. Eu preciso crer, senão eu morro.
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