O colinho daquela menina/mãe é verborragicamente eloquente.
De que fala, aquele colinho?
Fala da não acepção, da não discriminação.
O Filho do Altíssimo, quando sujeita-se a estar no colinho
de uma menina/mãe, demonstra que o Divino, por divino, amoldou-se à carência dos
cuidados humanos, que ali, superabundavam.
O Divino estar ali naquele colinho, derrubou por terra todo
e qualquer tipo de preferência e seletividade e, por extensão, qualquer tipo de
exclusividade.
A lógica do ser humano é enquadrar-se em grupos fechados e
que se acham os portadores da verdade, da correção doutrinária, da dialética perfeita,
da exegese profunda, da práxis irretocável.
O amor no colinho fala de proximidade, do não
julgamento, da colaboração, da universalidade, da proximidade, ainda que o
outro cheire mal, ou bem, fale mal, ou bem, aja mal, ou bem, seja feio, ou bonito,
seja chato, ou gente boa, enfim, o amor no colinho fala de... amor.
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