Disse o salmista que “Deus habita em meios aos louvores”.
Ele não errou. Acontece que o salmista nasceu e viveu 1.000
anos antes de Cristo. Ele teve somente um vislumbre do evangelho de Cristo.
Está escrito que os profetas, se podemos entender o salmista
como um profeta, “inquiriram e trataram diligentemente” sobre o que estava por
vir, sem ter, eles mesmos, experimentado a realidade que anteviram, que só se
concretizou com Cristo.
Considerando que habitat é o espaço onde seres vivos vivem,
hoje aprendemos que o lugar onde Deus habita é o coração do homem.
O coração do homem é o lugar da habitação de Deus, o habitat
de Deus.
Deus é imaculado e imaculável. Quando “Cristo habitou entre
nós”, conforme está escrito, ele não se manchou por conviver com os mais
variados tipos de pessoas.
Agora, ressuscitado, habita o coração do homem, cuja habitação
é a culminância da história humana.
Mesmo de quem não o saiba, mesmo de quem lhe negue, Ele está
ali trabalhando para transformar aquele “espaço” em sua habitação permanente.
Nesse sentido eu estranho um pouco os louvores e orações que
dizem que Deus é bem-vindo, ou que pedem a sua visitação.
Oras! A saudação de bem-vindo se dá para turistas ou para
pessoas que estão de passagem, assim como os turistas, que por turistas são
visitantes, não moradores. Mas tudo bem, acho que é só um jeitinho bonito de
cantar.
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