quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O ladrão

O que todos buscamos e esperamos;
o que todos queremos e ansiamos;
o que todos ardentemente desejamos;
para o que todos nos preparamos e trabalhamos;
para o que todos jejuamos e oramos;
para o que todos brigamos e discutimos;
para o que todos competimos e digladiamos
aquele vil pecador recebeu surpreendente e instantaneamente de graça.
O que todos achamos ter posse;
o que todos achamos controlar;
o que todos presumimos conhecer;
para o que todos nos dispomos a interceder;
para o que todos nos dispomos a ensinar;
para o que todos arrecadamos e deliberamos;
para o que todos ouvimos e aconselhamos
aquele vil pecador, por simplesmente estar cara a cara com o Galileu, sem mediador e sem poder fazer nada, a não ser pedir uma lembrança, conseguiu.
Quem, jamais, ouviu o que ele ouviu? Abraão, Jacó, José, Moisés, Davi, Salomão, Isaías, Paulo, Pedro, João, Jerônimo, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Moddy, Graham, Macedo(s), Hernandes(s), você, eu?
Esse episódio da bíblia é simplesmente um arrasa quarteirão dos castelos das teologias e teólogos que acham que sabem alguma coisa.

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