sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Qual terá sido o grande erro da história?

Algumas sugestões:
- As câmaras de gás de Adolf Hitler
- O Bush lá e o Lulla cá
- O fatiamento da África pelos europeus no séc. XIX
- A guerra dos EUA contra o Vietnã
- Henrique Meirelles no Banco Central do Brasil
- Davi e Bate-Seba
- O segundo gol do Uruguai no Maracanã em 1950
- A democracia capitalista
- O silêncio do Papa e da Alemanha cristã na 2ª Guerra
- Eu ter nascido
- O comunismo leninista-stalinista
- O beijo de Judas
- O terceiro gol de Paulo Rossi em 1982
- José Dirceu na Casa Civil
- Golias achar que era o cara
- Pitta na prefeitura de São Paulo
- Bill Clinton e a sua namoradinha
- Jonas beber suco gástrico de peixe
- Jorge Vercillo plagiando Djavan
- Aquela maldita curva de Ímola – San Marino
- O martírio de Joana D´arc
- Luther King falar de igualdade (?)
- A invasão do Iraque em busca de armas químicas
- Bíblia servir de chave de cadeia por ser cofre de dinheiro ilegal
- As cruzadas cristãs
- Um pastor negar a divindade de Jeová
- A jovenzinha que foi “pregar” o evangelho para a Madre de Calcutá
- A decisão da ONU dando a Palestina para os judeus
- Gandhi falar de liberdade (?)
- sei lá... qualquer outra coisa

Não, nada se compara a um erro em especial: o lavar das mãos de Pilatos.
Não somente pelo ato em si, que por si só demandaria horas a fio de comentários, mas porque fez escola.
É comum, muito comum, mais que comum, quase regra, quase síndrome tomarmos a mesma atitude de Pilatos quando estamos diante de um problema para o qual achamos que não estamos capacitados a resolver. Ainda que revestidos da mais bela retórica, da mais espiritual postura ou movidos pela mais pura indolência, vivemos de ter a mesma atitude de Pilatos. Às vezes ficamos até indignados com alguma situação, indignação que não nos acompanha até a primeira esquina.
Assim que questões como a fome na África, o genocídio em Gaza, os juros praticados no Brasil que fazem com que não consigamos pagar, com tudo que poupamos, sequer os juros do que devemos, o que não deixa a dívida brasileira parar de crescer. Nossa dívida já passa de longe os 1,4 trilhão. Nossa pomposa atitude: lavar as mãos. E quanto à farra da igreja evangélica brasileira? E a impunidade em todos os níveis da sociedade? A impunidade vai acabar com essa nação. Nossa pomposa atitude: lavar as mãos. Aprendemos bem. Fazemos com uma classe tão elevada que qualquer drama de consciência é aplacado facilmente. “Fazer o que? Há gente responsável por essas coisas. Eles que deem a solução”.
Não é a toa que o Brasil tem a maior bacia hidrográfica do mundo.
Não sei não. Acho que em relação aos brasileiros o Nazareno na versão pós-moderna do séc. XXI seria careca.

Um comentário:

  1. Colocando a seriedade e a realidade do texto a parte, de uma coisa eu sei, o seu nascimento não foi um erro.
    Ro.

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