Medo. Muito medo.
Não é em uma cabine com uma maquininha eletrônica que se
toma os rumos da nação ou as rédeas do destino nas mãos.
Isso meio que se assemelha àquela lâmpada mágica que quando
esfregada liberta um gênio que satisfaz os desejos de quem a esfregou.
Não é uma pessoa que dará jeito no negócio.
Tem pelo menos um exército de 600 pessoas que jogam o jogo
do “quanto eu levo nessa?”. Pessoas que estão lá para garantir o futuro...
delas, e dos seus.
É o que eles querem: que as pessoas acreditem neles. Faz
parte do jogo.
Fala-se em alternância de poder. O problema não está na
alternância, está no poder. É muito poder para uma pessoa. Ninguém é capaz de
dar conta de tanta responsabilidade.
São mais de 200 milhões de pessoas, mais de 8 milhões de
quilômetros quadrados, rios de dinheiro de impostos para ficar nas mãos de uma
pessoa. Ninguém dá conta. Muito menos esses que estão aí.
A democracia está doente, moribunda. Os menos favorecidos,
os pobres, não são contemplados por ela. Ela serve às classes de cima, pra elas
o jogo democrático não pode mudar.
Um número: 47% das riquezas do mundo está sob controle de 1%
da população mundial. Muito dessa gente está em países democráticos.
Medo, muito medo, porque essa é uma nação que não ouve quem
a pode redimir de seu destino cruel.
Medo, muito medo.
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