terça-feira, 28 de outubro de 2014

O ideal e o real

O ideal antagoniza a realidade. O que importa é o real, que é o que realmente existe.
O ideal são as projeções, os desejos, os sonhos, as proposições, as propostas, os anseios.
O real é o que é. Ponto.
Assim, qual a democracia reinante nessas paragens tupiniquins? A ideal, ou a real?
A resposta, se se pretende séria, tem que abranger todos os quadrantes da sociedade, pois não é democracia o que favorece somente uma ou algumas parcelas dela. Ou, pelo menos, não é a democracia real, mas a ideal.
A democracia ideal comporta xenofobia, neonazismo, segregação, discriminação, desigualdade, disputas, ataques, o anseio pelo poder, o uso do poder pelo poder, o abuso do poder.
A democracia ideal restringe-se ao voto, tido como exercício de cidadania, de direito, quase uma quimera de liberdade.

A democracia real... bem... a democracia real... humm...

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