O ideal antagoniza a realidade. O que
importa é o real, que é o que realmente existe.
O ideal são as projeções, os desejos, os sonhos, as
proposições, as propostas, os anseios.
O real é o que é. Ponto.
Assim, qual a democracia reinante nessas paragens
tupiniquins? A ideal, ou a real?
A resposta, se se pretende séria, tem que abranger todos os
quadrantes da sociedade, pois não é democracia o que favorece somente uma ou
algumas parcelas dela. Ou, pelo menos, não é a democracia real, mas a ideal.
A democracia ideal comporta xenofobia, neonazismo,
segregação, discriminação, desigualdade, disputas, ataques, o anseio pelo
poder, o uso do poder pelo poder, o abuso do poder.
A democracia ideal restringe-se ao voto, tido como exercício
de cidadania, de direito, quase uma quimera de liberdade.
A democracia real... bem... a democracia real... humm...
Nenhum comentário:
Postar um comentário