Quem
é Esse capaz de gerar sentimentos tão apaixonados?
Quem
é Esse que mesmo fisicamente ausente, toca tão profundamente as emoções?
Quem
é Esse que, uma vez que as pessoas minimamente o conheçam, sentem-se impelidas
a darem e doarem-se, especialmente de forma voluntária e secreta? Cuja
recíproca é verdadeira, isto é, aqueles que anseiam por serem vistos, seja no
simples ato de dar, não o conhecem.
Quem
é Esse por quem as pessoas se sentem acolhidas e aceitas como são, sem
necessidade de representação?
Quem
é Esse cujas palavras afetam de plebeus a reis, de mendigos a bilionários, de
analfabetos a doutores, de pagãos a religiosos, de muçulmanos a judeus, de
evangélicos a católicos a espíritas, de governantes a governados, de empregados
a empresários?
Cujas
palavras, compreendidas em quatro livretinhos, não têm par.
Cujas
palavras se explicam por si sós, sendo seu próprio dicionário.
Quem
é Esse que para os que O desconhecem alimentam sentimentos belicosos,
revanchistas, indo à raias da violência armamentista, ou ao desprezo do outro,
até pela sua aparência física, ou pela cor da pele, ou pelo endereço, ou pelo
emprego?
Aqui
cabe o sentimento do mahatma indiano famoso que contrapunha a vivência dos Seus
“pretensos” seguidores à Sua própria, dizendo que eram incompatíveis e,
portanto, inaceitáveis.
Quem
é Esse que está sim na religião – pois que em todos os lugares - embora a
religião não esteja Nele?
Quem
é Esse que deixa ateus inquietos? Cientistas perplexos? Doutores embasbacados? Mestres
atônitos? Endinheirados questionados? Artistas estupefatos? Viúvos e órfãos
consolados?
Quem
é Esse que dispensa intermediários e fórmulas e regras e ritos e que tais?
Diga
lá, quem é, quem é?
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