A
igreja (que pode também ser entendida como o Reino, embora haja alguns que os
diferenciem) é maior que o cristianismo, transcende-o, excede-o. O cristianismo
não representa a igreja. Não me referirei à igreja verdadeira, uma vez que,
penso, não há a falsa. Pense no ar. Não há o ar verdadeiro e o ar falso. Há o
espaço onde o ar existe ou não existe, conhecido como vácuo.
Pois
bem, a igreja foi estabelecida, está aí, ninguém a controla, além do seu fundador.
Não tem cor ideológica, não tem país ou endereço, não tem viés doutrinário, a
democracia não cabe nela, aliás, a democracia é que a repele, embora conviva
muito bem com o cristianismo.
A
igreja não segue a agenda secular. Ela tem a sua própria e a fará cumprir, doa
a quem doer.
Cristianismo
é reunião (haja reunião!). Igreja é família.
Cristianismo
é exigência. Igreja é compromisso.
Cristianismo
é organização. Igreja é organismo (eu sei que é clichê, mas vale aqui).
Cristianismo
é pagamento. Igreja é doação.
Cristianismo
tem agenda. Igreja tem convivência.
Cristianismo
tem regras. Igreja tem santidade.
Cristianismo
separa. Igreja se mistura.
Cristianismo
abandona o soldado ferido. A Igreja os cura.
Há
mais.
Ornitorrinco
Madiba
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