É o indivíduo que determina a relevância do coletivo. Seja
ele um partido político, ou um governo estabelecido. Seja uma igreja (como
personalidade jurídica) ou um clube social. Seja uma agremiação ou uma tribo.
É o indivíduo o protagonista. Seja ele europeu, americano,
africano ou asiático.
É o indivíduo que pensa, reflete, reage, avalia e interfere
em seu destino.
Não é o coletivo. Qualquer um dos citados acima sucumbem em
relevância para o indivíduo.
Em nome da convivência em sociedade exaspera-se a
convivência grupal, em detrimento da individualidade com todas as suas nuances.
Quero destacar aqui o caso dos introvertidos, dentre os
quais me coloco.
Introversão não é defeito. Não é pecado. Não é doença.
No entanto, a coletividade não aceita a introversão e quer
porque quer incluí-los em sua agenda.
Não! Deixa a gente!
Nem por isso essa gente é uma gente fechada, hermética,
tímida. Pelo contrário, grandes introvertidos afetaram a história humana: Steve
Jobs e Einstein, por exemplo.
Voltando.
Governos, igrejas, e mesmo empresas, têm que “falar” com o
indivíduo, não com a coletividade.
Quando a sociedade alcançar essa capacidade, penso que
estaremos evoluindo.
Na contramão desse comportamento reside a dependência de uma
personalidade - política, religiosa ou empresarial - que coloque o coletivo nos
eixos.
Triste uma sociedade em que a coletividade exacerba-se da
individualidade.
E viva o Nazareno.
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