quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Eduardo Cunha, o esperto

O Ministério Público está pedindo mais de 300 anos de prisão para Eduardo Cunha.
O que Eduardo Cunha nos ensina?
Ensina-nos que “o mundo não é dos espertos”.
Se existia alguém velhaco e que pensava em todos os detalhes, esse era o Eduardo. Aquela pessoa que quer ganhar em tudo, que não aceita perder nada, que quer controlar todo mundo.
Pois é. Quis ser muito esperto, dançou.
Não queira ser muito esperto, aquela pessoa que desconfia de todo mundo, que acha que todo mundo está querendo tirar proveito dela, e daí ela presume demais, vive de presumir e de se antecipar a tudo e a todos, sempre com uma carta na manga para qualquer contratempo que surja. É feia essa pessoa. Ela não desfruta a simplicidade da vida.
Quem presume demais, esquece de viver.
O outro te passou para trás, azar o dele. Ele vai se deliciar com isso, mas não vai dar em nada não, geralmente pessoas assim ficam sozinhas.  
Prudência é uma coisa. Neurose em querer ganhar sempre é doença.
Por outro lado, singeleza é uma coisa. Ingenuidade pueril é vacilo.  
Fica esperto, mas não muito, a ponto de ser tornar neurótico.

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