Verbo transitivo direto - Quem ama, ama algo ou alguém.
Amar é mais do que gostar, do que sentir algo de bom, ou um sentimento gostoso, como é o caso dos que se apaixonam.
Amar é mais do que querer bem, do que ter prazer na companhia do outro, do que desfrutar momentos de intimidade.
Sem querer ser reducionista, há algo que põe por terra qualquer tipo de amor, isto é, que desqualifica o amante. O nome disso é respeito, ou no caso, o desrespeito.
Eu não amo, se eu não respeito, cuja contrapartida é quase que totalmente verdadeira, ou seja, se eu respeito, eu amo.
O amor não pode estar restrito a si (amar-se a si é uma distorção emocional não validada pelas sagradas escrituras), à família, à tribo ou ao ambiente religioso, nem tampouco só a Deus. Está escrito: ‘quem diz que ama a Deus a quem não vê e não ama o irmão a quem vê, é mentiroso’.
O respeito tem o poder de transformar o amor em algo concreto, viável, consistente, real, tangível. O respeito valida o amor.
Quando eu respeito o outro eu não o leso, não o trato mal, não o difamo, não o menosprezo, não o desqualifico, não o JULGO, não o condeno.
Quando eu respeito o outro eu não o roubo, não o abandono, não o traio.
O respeito transforma o sentimento do amor de passivo em ativo.
Quando eu respeito o outro eu mantenho a palavra, mesmo sob prejuízo pessoal, eu protejo, eu reconheço a limitação própria e se for o caso peço perdão por atitudes indevidas.
E, sobretudo, quando eu respeito o outro eu não preciso de regras e leis para me conduzir.
Deus é amor. Deus é respeito.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
O que vale mais...
O que vale
mais...
‘Tem algo de
podre no reino da Dinamarca’ – Hamlet – Willian Shakespeare
Desculpa os constitucionalistas
e democratas. De direita e de esquerda.
Essa constituição
brasileira está podre.
Outrossim, o
que vale mais: a constituição, ou o país que autoriza e dá sentido à
constituição?
O país não
serve à constituição. A constituição serve o país.
É facílimo para
juízes falarem, do alto de seus vultosos salários, que a constituição tem que
ser obedecida, preservada e tal e cousa e lousa e mariposa.
É uma
verdadeira veneração que chega às raias da idolatria.
Fato é que
entre mim e você que de repente está lendo isso aqui, de acordo com os números frios
da estatística, um de nós não tem esgoto tratado em casa.
E as
crianças sedentas do nordeste brasileiro? Escárnio, vergonha, ignomínia,
acinte, um horror horrendo e horroroso.
Dirão os
constitucionalistas: a constituição brasileira é uma das melhores do mundo. Baseado
em que se afirma isso?
Dirão ainda:
as leis estão lá. Tem que fazer cumprir.
Não. Eles não
querem fazer cumprir. Pra eles está bom como está.
Não é que eu não queira uma constituição. Mas
tem que mudar essa aí e colocá-la para servir o país, e não contrário.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Acumulativismo
Vou trair a causa e vou dizer: o capitalismo tem lá suas virtudes (???). O sistema econômico baseado na propriedade privada, que produz bens de consumo e os comercializa visando o lucro, tem lá sua razão de ser.
Não há um criador do capitalismo, como há do comunismo com o nefasto Karl Marx.
No entanto, o filósofo Adam Smith, ainda em 1776, conseguiu defini-lo em sua obra A Riqueza das Nações.
Bem, seja lá como for, acho que nenhum dos pensadores imaginava que o capitalismo daria tão certo. Aliás, não era para dar tão certo. Mas deu. E agora temos esse mundão que temos.
Em tempos de tantos ‘trans’ (temos agora até o trans-espécie: pessoas assumindo personalidade de animais), o capitalismo deu tão certo que evoluiu e transmudou-se.
O que temos hoje, no topo do sistema econômico, não é mais capitalismo.
O que há então?
Vou cunhar um termo novo aqui. O que há é o acumulativismo.
A ordem é acumular. Acumular a não mais poder.
Os números referentes aos acumulativistas são tétricos. Estarrecedores. Ignominiosos.
O capitalismo instiga o empreendedorismo, a propriedade privada, o lucro (com o senão de que o lucro, via de regra, vem da exploração da força de trabalho das pessoas), o comércio. Essas coisas, em tese, têm lá suas virtudes. A mim não me agrada, mas isso não quer dizer nada.
O drama fatal da história humana é aquilo em que o capitalismo se transmudou, o acumulativismo. Isso é terrrrrível. Horrível. Horroroso. Horrendo. Asqueroso.
E o Mestre falou tanto contra isso!!!
E o Mestre nos ensinou a aprender com os pardais. Em tempos modernos, insano.
Como lá, cá também Ele seria rechaçado.
Em tempo: caixão não tem gaveta.
Não há um criador do capitalismo, como há do comunismo com o nefasto Karl Marx.
No entanto, o filósofo Adam Smith, ainda em 1776, conseguiu defini-lo em sua obra A Riqueza das Nações.
Bem, seja lá como for, acho que nenhum dos pensadores imaginava que o capitalismo daria tão certo. Aliás, não era para dar tão certo. Mas deu. E agora temos esse mundão que temos.
Em tempos de tantos ‘trans’ (temos agora até o trans-espécie: pessoas assumindo personalidade de animais), o capitalismo deu tão certo que evoluiu e transmudou-se.
O que temos hoje, no topo do sistema econômico, não é mais capitalismo.
O que há então?
Vou cunhar um termo novo aqui. O que há é o acumulativismo.
A ordem é acumular. Acumular a não mais poder.
Os números referentes aos acumulativistas são tétricos. Estarrecedores. Ignominiosos.
O capitalismo instiga o empreendedorismo, a propriedade privada, o lucro (com o senão de que o lucro, via de regra, vem da exploração da força de trabalho das pessoas), o comércio. Essas coisas, em tese, têm lá suas virtudes. A mim não me agrada, mas isso não quer dizer nada.
O drama fatal da história humana é aquilo em que o capitalismo se transmudou, o acumulativismo. Isso é terrrrrível. Horrível. Horroroso. Horrendo. Asqueroso.
E o Mestre falou tanto contra isso!!!
E o Mestre nos ensinou a aprender com os pardais. Em tempos modernos, insano.
Como lá, cá também Ele seria rechaçado.
Em tempo: caixão não tem gaveta.
domingo, 2 de dezembro de 2018
Do dia de amanhã
O evangelho
está recheado de mensagens contundentes.
Dentre essas
várias mensagens, gostaria de destacar uma delas, a de que “não devemos nos
ocupar com o dia de amanhã”.
Você conhece
alguém que consegue viver essa mensagem?
Se sim, por
favor, me apresente, eu gostaria de conhecê-lo.
Já parou pra
pensar que tudo na nossa vida aponta para o amanhã?
O ocidental
está preso ao futuro, ou seja, ao dia de amanhã. O ocidental não vive o dia de
hoje. Ele faz tudo por causa do amanhã.
O corrupto
vive em função do amanhã, em roubar e acumular para poder ter dias melhores e
dar o mesmo à sua prole, ainda que o preço a pagar seja alguns anos de jaula.
Na mesma
carruagem vai o capitalista, e mesmo o socialista. Eles acumulam a não mais
poder, para garantir um futuro bom pra si e para os seus.
A ideologia
é a mesma. O que difere é que um consegue acumular fraudulentamente, o outro,
honestamente, mas a força motriz é a mesma.
Acho essa dependência
do futuro um tanto quanto opressiva.
Parece-me
ser mais adequado à existência humana ocupar-se com o dia de hoje.
A felicidade
não está tão longe assim, em algum lugar onde se pretende chegar num futuro distante.
O que vale é
o hoje. Tenho “o que comer, o que vestir” e onde dormir? Está bom demais. Amanhã
a gente vê como fica.
Em tempo:
sou ocidental, e se quiser, pode me xingar de capitalista, ou comunista, fique
à vontade. Não é esse o ponto.
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Lugar algum
‘Lugar
algum’ é onde chegam os amantes da discriminação, e onde eles adoram chafurdarem-se,
sob máculas rasteiras e tacanhas.
Aqueles que
dividem a sociedade entre ricos e pobres, brancos e negros, homens e mulheres,
héteros e homos, bem formados e ignorantes, Morumbi e Paraisópolis, Copacabana
e Rocinha, Manhattan e Bronx, primeiro e terceiro mundo, europeu e africano,
capitalista e socialista, árabes e judeus, ditadura e democracia, e, por fim,
direita e esquerda.
Os sagrados
Evangelhos, que contêm as divinas, imprescindíveis e indispensáveis palavras do
Rabi de Nazaré, não contemplam NENHUM tipo de discriminação, nem a da classe
sacerdotal e levitas (seja lá o que isso signifique), embora eles reivindiquem
essa distinção. Palavras que insistem em deixar restritas ao meio religioso,
quando já deveriam estar influenciando consistentemente os detentores do poder,
se é que se pretende uma sociedade justa, igualitária, aberta, moderna, segura,
saudável, educada, solidária, fraterna. Pense na virtude que quiser, ela estará
nos Evangelhos.
'Lugar algum' é onde estamos.
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Do dinheiro
O dinheiro é
um bem público, só está em mãos erradas.
Pense comigo:
o que dá valor ao dinheiro?
Só há uma
resposta: o pobre, isto é, aquele que tem menos dinheiro.
Pense comigo:
donde vem a força, por exemplo, da Petrobras? Essa gigante do petróleo que
fatura bilhões. Vem do consumo daqueles que têm menos dinheiro, porque se ela
fosse depender daqueles que têm muito dinheiro, ela não venderia tanto assim.
O mesmo raciocínio
vale para as grandes construtoras. Quem compra seus apartamentos? A classe que
tem menos dinheiro. Os que têm muito dinheiro até compram casas caríssimas, mas
poucas, em relação aos que têm menos dinheiro.
Se todos
fossem ricos, como eles se diferenciariam? Como se destacariam dos demais?
O que o
dinheiro confere? O poder da exclusividade. De se morar onde se quer e distante
de quem se quer. De se trabalhar nos melhores lugares, em oposição àqueles
lugares degradantes. De se trabalhar o quanto se quer, em oposição àqueles que terão
que trabalhar até o seu último dia.
O dinheiro é
um bem público, só está em mãos erradas.
Não! Essa
não é uma crítica a quem amealhou bastante dinheiro por sua própria capacidade.
A questão é
que dá para compartilhar bem mais do que se faz hoje em dia, afinal, o dinheiro
é um bem público.
Em tempo:
nunca li Karl Marx, o que inclui o seu “O capital”. Nem sei se ele trata disso.
Só não quero deixar no ar qualquer associação com quem quer que seja.
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Três barcos e um urubu
Essa é a história de três barcos.
Um, era desses iates ultra mega blaster super modernos. Heliponto, internet de altíssima velocidade, todo revestido em ouro, 4 andares. Um palácio sobre águas.
O outro era dessas lanchas moderninhas, velozes e que servem para dar um “role” em fins de semana.
O outro. Bem, o outro era um barquinho de pescador, desses bem precários, sem nenhum aparato moderno, com uma rede já cansada de tanto trabalhar.
No meio do feriado prolongado, o iate saiu de rota, certamente o capitão estava na internet, e avançou praia a dentro abalroando o barquinho do pescador, destruindo-o por completo. O marajá de dentro de sua suíte começa a soltar impropérios para o pescador: “Por que você existe? Por que você não morre? Gente mais indigna e idiota. Suma daqui”.
Os jovens que estavam na lancha ficaram olhando, espantados com tamanha tragédia.
O pescador, sem falar nada, nadou até o que sobrara do barquinho e foi tentando juntar as madeiras para ver se conseguiria reconstruir a sua nave.
O urubu? O urubu ficava só olhando.
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Um, era desses iates ultra mega blaster super modernos. Heliponto, internet de altíssima velocidade, todo revestido em ouro, 4 andares. Um palácio sobre águas.
O outro era dessas lanchas moderninhas, velozes e que servem para dar um “role” em fins de semana.
O outro. Bem, o outro era um barquinho de pescador, desses bem precários, sem nenhum aparato moderno, com uma rede já cansada de tanto trabalhar.
No meio do feriado prolongado, o iate saiu de rota, certamente o capitão estava na internet, e avançou praia a dentro abalroando o barquinho do pescador, destruindo-o por completo. O marajá de dentro de sua suíte começa a soltar impropérios para o pescador: “Por que você existe? Por que você não morre? Gente mais indigna e idiota. Suma daqui”.
Os jovens que estavam na lancha ficaram olhando, espantados com tamanha tragédia.
O pescador, sem falar nada, nadou até o que sobrara do barquinho e foi tentando juntar as madeiras para ver se conseguiria reconstruir a sua nave.
O urubu? O urubu ficava só olhando.
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Que país é esse?
O país não está dividido. Ele está fracionado. Esmigalhado. Esfacelado.
Parece que há dois países dentro de uma mesma nação.
Não sei bem como o brasileiro ganhou fama de que é pacífico. Só não se foi às vias de fato porque as pessoas não estavam juntas umas das outras.
Mito? Que mito? Só se for um parmito (corruptela da palavra palmito). Quem explica é o próprio.
Nem de longe está começada a reconstrução do país. Só se trocaram as peças, sempre mais do mesmo, para uma nova aposta. A estrutura de poder em que se privilegia uns em detrimento de outros continua a mesma. E não mudará.
Se há um mito aqui, há um deus ali. O que não leva a nada. Mitos e deuses caem, foram feitos para caírem.
O tripudiar sobre o outro, seja quem e de que lado for, só demonstra o quão longínquo se está de se superar a infância democrática. Pueris, isso é o que são.
Por outro lado, a torcida para que esse ou aquele não dê certo, é tão juvenil quanto, e execrável, só para se ter o prazer de apontar o dedo.
Vale mais o orgasmo ideológico da sensação da vitória do que o respeito pela pessoa do outro, seja ele quem for.
Que falta faz uma madre de Calcutá, um mahatma para ensinar preceitos os mais elementares. Sim, porque, ao Mestre já se demonstrou que não querem ouvir.
É de lascar.
Parece que há dois países dentro de uma mesma nação.
Não sei bem como o brasileiro ganhou fama de que é pacífico. Só não se foi às vias de fato porque as pessoas não estavam juntas umas das outras.
Mito? Que mito? Só se for um parmito (corruptela da palavra palmito). Quem explica é o próprio.
Nem de longe está começada a reconstrução do país. Só se trocaram as peças, sempre mais do mesmo, para uma nova aposta. A estrutura de poder em que se privilegia uns em detrimento de outros continua a mesma. E não mudará.
Se há um mito aqui, há um deus ali. O que não leva a nada. Mitos e deuses caem, foram feitos para caírem.
O tripudiar sobre o outro, seja quem e de que lado for, só demonstra o quão longínquo se está de se superar a infância democrática. Pueris, isso é o que são.
Por outro lado, a torcida para que esse ou aquele não dê certo, é tão juvenil quanto, e execrável, só para se ter o prazer de apontar o dedo.
Vale mais o orgasmo ideológico da sensação da vitória do que o respeito pela pessoa do outro, seja ele quem for.
Que falta faz uma madre de Calcutá, um mahatma para ensinar preceitos os mais elementares. Sim, porque, ao Mestre já se demonstrou que não querem ouvir.
É de lascar.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Do professor
Difícil definir um professor. Duas vezes difícil agradecer-lhe. Sempre se ficará no débito. É dessas contas que se leva para o caixão.
Ao menos, pode-se reconhecer-lhe a grandeza, a galhardia, a magnanimidade.
Recebam!!!
O professor é aquele que vai ao bambuzal seguido de seu discípulo, o faz escolher uma vara, pegam uma linha, amarrando uma ponta na vara. A outra usam para amarrar um anzol. Cavam um buraco, arrancam umas minhocas e vão, felizes e faceiros, ao “mundo” a proverem-se de coisas.
O professor é aquele capaz de fazer quem está atrás, ficar ao seu lado, que, à frente, seu discípulo nunca estará.
Tenho uma filha professora. A outra a tornar-se em.
Tenho um irmão professor, primos professores, amigos professores.
Orgulho inominável deles.
Que os olhos do Magnânimo estejam sobre vocês o tempo todo, consolando nos momentos de solidão, fortalecendo nos momentos de confrontação (que nunca deveriam existir), animando nos momentos de desalento, provendo nos momentos de escassez, enfim, retribuindo dignamente por tão bela e imprescindível escolha.
Vocês são lindos!!!
Que não se reduza a educação à categoria de uma solução para os problemas. Não. Ela é mais que isso. Bem mais. Ela é fundamento, é alicerce sobre o qual se constrói uma nação, sem o que o que se tem é um ajuntamento de pessoas sem rumo e direção a debaterem-se insanamente em ideologias vãs e vazias para ver quem prevalece sobre quem.
A educação é mais que uma ideologia.
Vocês são lindos!!!
Beijo enorme em seus corações.
Ao menos, pode-se reconhecer-lhe a grandeza, a galhardia, a magnanimidade.
Recebam!!!
O professor é aquele que vai ao bambuzal seguido de seu discípulo, o faz escolher uma vara, pegam uma linha, amarrando uma ponta na vara. A outra usam para amarrar um anzol. Cavam um buraco, arrancam umas minhocas e vão, felizes e faceiros, ao “mundo” a proverem-se de coisas.
O professor é aquele capaz de fazer quem está atrás, ficar ao seu lado, que, à frente, seu discípulo nunca estará.
Tenho uma filha professora. A outra a tornar-se em.
Tenho um irmão professor, primos professores, amigos professores.
Orgulho inominável deles.
Que os olhos do Magnânimo estejam sobre vocês o tempo todo, consolando nos momentos de solidão, fortalecendo nos momentos de confrontação (que nunca deveriam existir), animando nos momentos de desalento, provendo nos momentos de escassez, enfim, retribuindo dignamente por tão bela e imprescindível escolha.
Vocês são lindos!!!
Que não se reduza a educação à categoria de uma solução para os problemas. Não. Ela é mais que isso. Bem mais. Ela é fundamento, é alicerce sobre o qual se constrói uma nação, sem o que o que se tem é um ajuntamento de pessoas sem rumo e direção a debaterem-se insanamente em ideologias vãs e vazias para ver quem prevalece sobre quem.
A educação é mais que uma ideologia.
Vocês são lindos!!!
Beijo enorme em seus corações.
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Autoridade & poder - uma confusão dos infernos
Esse negócio
de reivindicar autoridade/poder sobre o outro na pessoa física é coisa do
capeta, embora o capeta não fosse uma pessoa física, mas entidade espiritual, o
que não invalida o argumento.No encontro
com o Santo lá no monte, o capeta disse que essas atribuições tinham sido
entregues a ele. Mentira. O Santo o desmentiu, já no fim do seu ministério,
dizendo que a Ele, ao Santo, a autoridade (poder) havia sido entregue, fazendo
do capeta um mentiroso.Aí a
democracia estabelece que a autoridade máxima de uma nação é o presidente. Outra
mentira, mas, essa, de acordo com o princípio democrático que diz que “todo
poder emana do povo e sem seu nome será exercido”, ou seja, a democracia diz
que Deus não cabe aqui, ou, quando tanto, como uma figura mitológica e
genérica, que não tem a ver com o Pai de Jesus Cristo. E tá bão para os
cristãos!!!Um dos
trechos de mais difícil compreensão da bíblia é Rm 13,1-4, onde o coitado do
apóstolo, o mesmo que escreveu coisas lindas e boas a respeito de Deus,
arrisca-se a dizer que “toda a autoridade foi instituída por Deus”, e agora as
pessoas se apegam a essa declaração para validarem o desejo de dominar sobre os
outros.O apóstolo
não errou! O contexto ali é de poder/autoridade policial.Oras!!! Quem
traz a espada, de acordo com o contexto, senão o poder policial?Mas em
termos de domínio sobre o outro, de poder e autoridade, esses foram entregues
ao Santo.O mais próximo que alguém pode chegar sobre “ser”
autoridade sobre o outro está na relação de pai e filho, que, se não for
estabelecida pelo exemplo e pelo amor até, sei lá, os dez anos, esquece, não
será mais. Não será na base da intimidação, do comando que o pai exercerá essa “pretensa”
autoridade sobre seu filho. Fora desse contexto paternal, e até a entrada da adolescência,
essa relação de poder/autoridade, como vista hoje, é coisa de gente sedenta de
poder e que quer se colocar no lugar de Deus, ele sim a autoridade, e de Seu
Filho, a quem Deus deu a autoridade. Não me consta que o Filho tenha repassado
para alguém essa autoridade. No máximo ele autoriza esse ou aquele a falar e
agir em seu nome (sabe-se lá a que custo), por um tempo e em condições limitadas
no espaço e no tempo. Ponto.
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Líderes, obrigado. Já deu.
Líderes,
obrigado. Já deu.
Na
proporção exatamente inversa a um estado pleno de cidadania é o quanto as
pessoas precisam de um líder.
Os
líderes já provaram que são dispensáveis. Todos eles, em qualquer camada, em
qualquer ambiente. É só ver para onde eles trouxeram a nação.
Até
porque o que se tem hoje não é liderança, é a cultura do macho alfa, aquele que
pode tudo e que tem todos os privilégios e preferências e a quem os demais se
submetem.
Não
líderes! Não precisamos de vocês.
Esse país
precisa de sábios. De gente sábia, em que pese que a sabedoria não valoriza o
que é material além do que convém.
Em que
pese que os sábios não valorizam o culto à personalidade, tão presente nas
instâncias de liderança, todas elas.
Eu pessoalmente
sigo um Rabi que jamais propôs a linha de comando chefiada por líderes. Ele
propunha que seus seguidores pautassem sua conduta pelo serviço. Se voluntário,
melhor, se não, “não atarás a boca do boi que debulha”, ou seja, é justo algum
tipo de remuneração para o sustento daqueles que venham a se ocupar
integralmente com a “res pública”.
Mas desses
líderes de hoje, não precisamos não. Voltem para sua casa, para suas coisas. Vocês
se mostraram incapazes e incompetentes. Deixem os sábios assumirem a coisa. Eu
conheço alguns e posso indicar.
terça-feira, 7 de agosto de 2018
O UM
O um não existe, o Um é.
Tudo depende do um. No um tudo se completa, tudo se harmoniza, tudo se concretiza, tudo se finaliza.
O que é o dois senão o um mais um? E o três, senão o um mais um mais um?
Um espermatozóide penetrou um óvulo e formou no recôndito mais sagrado da vida humana um novo ser, único, eternamente único e assim o Um o trata.
O Um não trata ninguém de baciada, ninguém de forma igual, com clichês padronizados.
O Um trata cada um como cada um.
A mais sublime e excelsa jornada humana é ser um com o Um, como queria o Filho.
O Um é indivisível. Antes dele é o nada, depois… mera repetição.
O Um é totalitário. O Um fala do todo, da completude, de unidade, de unicidade.
O Um aponta para o primeiro e para o último, para o alfa e o ômega, para o princípio e o fim.
Se assim é, não dê partes para o Um, ele não aceita. Não lhe dê o primeiro lugar, ficando com o segundo e o terceiro.
Não lhe dê o dízimo, esse professor de infantis na fé, se você vai ficar com a outra parte para gastar como quiser.
O Um é, o Um fala, te atrai, te perdoa, te transforma.
O Um te acolhe como você está, mas não aceita o que você é. Ele vai te transformar, tão certo como o ar que respiramos.
O Um é a quintessência da formosura, da beleza, da leveza.
O Um te liberta do que é material, essa cadeia infernal.
O Um te liberta da vaidade do brilho desse mundo.
O Um é o que há, é o que é.
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Percepções dos cinquenta e poucos
Percepções dos cinquenta e poucos
- As relações estão esfriando. Esse negócio de rede social jogou uma pá de cal nas relações.
- Tudo é na base da barganha. Não só nas relações comerciais, o que já é um saco, mas nas relações pessoais e familiares também. Os pais perderam totalmente a voz de comando. Tudo tem que ser negociado com os filhos. Está dando nisso aí.
- A erotização do sexo venceu e atinge em seus efeitos até os mais sublimes e essenciais valores das relações como, por exemplo, a perenidade do matrimônio.
- A amigalização da relação pai/filho matou o negócio. Seja amigo do seu filho, mas, sobretudo, seja pai.
- O dinheiro, a prosperidade, o enriquecimento, a que custo for, comanda tudo. E se você não ascendeu à classe de cima, saiba, você não é tão tanto assim.
- As pessoas vivem um raso total. Como as pessoas são vazias!!!
- Deus continua sendo Deus e não cedeu aos queixumes dessa gente afetada.
- As relações estão esfriando. Esse negócio de rede social jogou uma pá de cal nas relações.
- Tudo é na base da barganha. Não só nas relações comerciais, o que já é um saco, mas nas relações pessoais e familiares também. Os pais perderam totalmente a voz de comando. Tudo tem que ser negociado com os filhos. Está dando nisso aí.
- A erotização do sexo venceu e atinge em seus efeitos até os mais sublimes e essenciais valores das relações como, por exemplo, a perenidade do matrimônio.
- A amigalização da relação pai/filho matou o negócio. Seja amigo do seu filho, mas, sobretudo, seja pai.
- O dinheiro, a prosperidade, o enriquecimento, a que custo for, comanda tudo. E se você não ascendeu à classe de cima, saiba, você não é tão tanto assim.
- As pessoas vivem um raso total. Como as pessoas são vazias!!!
- Deus continua sendo Deus e não cedeu aos queixumes dessa gente afetada.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Do poder
Não! O ser humano ainda não evoluiu a ponto de
saber usar o poder. Só Um soube. Foram lá e mataram o Inocente.
O poder traz a reboque o sentimento de que alguém
é superior a outro alguém. “Eu tenho o poder, logo, eu mando. Eu escolho. Eu
determino. Eu quero e pronto acabou”.
Se eu tenho o poder, eu posso.
É meio aquela coisa do He-man: eu tenho a
força! É bem isso. Os poderosos são pueris, infantis, juvenis no trato com o
poder.
Oras! Não se tem o poder, isto é, o poder não é
algo que se tem.
Se está a serviço do poder, ou seja, o poder é
(ou deveria ser) um instrumento de governança da coisa pública, especialmente,
mas vale para todas as esferas e instâncias.
O poder é menor que a pessoa, que o ser humano.
Se o poder não serve aos humanos, todos eles, corrompeu-se o negócio. E quem
está com o poder NÃO é maior que ninguém.
Vocês que irão votar, precisam saber disso.
De que trata a democracia?
Não! Não trata da participação do povo, ou um
direito exercido a cada 4 anos é direito?
Não né? Inocentes úteis pensam assim.
A democracia trata de poder. Esse nefasto
instituto humano. Tudo gira em torno do poder. Da política à religião, do
esporte ao trabalho, da família à sociedade, da cultura ao conhecimento. Tudo
gira em torno do poder. É disso que trata a democracia.
Bem clamou o Rabi de Cafarnaum: “entre vocês não será assim”. Ele está
esperando isso acontecer para dar andamento ao curso da história humana.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
Três carros e um urubu
Essa é a história de três carros.
Um, daqueles bem velhinhos, cada pneu de um tipo e careca, cheio de arame e fita adesiva, pintura queimada, licença vencida, bancos rasgados, motor “fumando” já batendo biela, um dos faróis queimados, um pisca pendurado pelo fio.
Um outro, um carro comum, moderninho, tudo certinho, motorzinho esperto, econômico, enfim, um carro maneiro.
O terceiro, aí sim. Pensa num negócio chic!!! Tecnologia de avião, estaciona sozinho, cheio de sensores pra tudo que você pensar, até para o sono. Motorzão potente V8 biturbo, blindagem nível... sei lá, direção elétrica, faróis que competem com a luz solar, painel ultra/mega moderno, reconhecimento de voz e íris, só dar uma piscadinha que ele já obedece, cada conjunto de pneu e roda vale bem mais que o carrinho velinho lá de cima.
Bem... qual a pendenga, qual a querela?
No cruzamento da cidadezinha onde eles moravam, o piloto do carrinho velhinho parou no sinal vermelho, o do carro chic, que estava ao telefone, não viu e passou por cima do carrinho velinho, deixando-o quase que como uma folha de papel. Acabou! Foi reduzido a um monte de ferro velho. Foi feio o negócio.
Todo mundo meio assustado, o pessoal do carro comum ficou olhando para ver o que o cara do carro chic iria fazer.
Humm!!! Nem desceu do carro. Abaixou um pouquinho o vidro e disse para o motorista do carro velhinho: “vai procurar os seus direitos”. Subiu o vidro e foi embora.
O urubu? O urubu ficava só olhando.
Qualquer semelhança com uma história real não é mera coincidência.
Um, daqueles bem velhinhos, cada pneu de um tipo e careca, cheio de arame e fita adesiva, pintura queimada, licença vencida, bancos rasgados, motor “fumando” já batendo biela, um dos faróis queimados, um pisca pendurado pelo fio.
Um outro, um carro comum, moderninho, tudo certinho, motorzinho esperto, econômico, enfim, um carro maneiro.
O terceiro, aí sim. Pensa num negócio chic!!! Tecnologia de avião, estaciona sozinho, cheio de sensores pra tudo que você pensar, até para o sono. Motorzão potente V8 biturbo, blindagem nível... sei lá, direção elétrica, faróis que competem com a luz solar, painel ultra/mega moderno, reconhecimento de voz e íris, só dar uma piscadinha que ele já obedece, cada conjunto de pneu e roda vale bem mais que o carrinho velinho lá de cima.
Bem... qual a pendenga, qual a querela?
No cruzamento da cidadezinha onde eles moravam, o piloto do carrinho velhinho parou no sinal vermelho, o do carro chic, que estava ao telefone, não viu e passou por cima do carrinho velinho, deixando-o quase que como uma folha de papel. Acabou! Foi reduzido a um monte de ferro velho. Foi feio o negócio.
Todo mundo meio assustado, o pessoal do carro comum ficou olhando para ver o que o cara do carro chic iria fazer.
Humm!!! Nem desceu do carro. Abaixou um pouquinho o vidro e disse para o motorista do carro velhinho: “vai procurar os seus direitos”. Subiu o vidro e foi embora.
O urubu? O urubu ficava só olhando.
Qualquer semelhança com uma história real não é mera coincidência.
sexta-feira, 13 de julho de 2018
As três casas e o urubu
Numa cidadezinha desse rico rincão brasileiro
havia 3 casas.
Uma bem simples que ficava na parte baixa do
monte onde as casas foram construídas. Seus moradores eram felizes, pessoas
simples que nem querem muito da vida, a não ser verem os seus filhos crescerem
em harmonia com as pessoas e com a natureza.
Uma outra casa era uma casa comum, habitada por
gente comum.
A terceira casa era casa chic, de empresário do
ramo da confecção de roupas. O negócio prosperava, embora as pessoas não fossem
muito felizes, mas o negócio ia bem, até que o proprietário resolveu ampliar as
instalações que funcionavam nos fundos de sua rica mansão e que ficava na parte
de cima do monte.
Ele precisou fazer um grande muro de arrimo
para suportar as novas instalações. Esse muro fazia divisa exatamente com o
quintal da casa relatada acima, aquela bem simples.
Com o andar dos acontecimentos e com o enorme
movimento do negócio do rico empresário os retalhos das roupas foram se
acumulando e ele decidiu ir acumulando esses retalhos na extremidade do muro de
arrimo que havia construído. Como a estrutura do muro era muito boa, o empresário
não relutou em ir acumulando os retalhos sobre esse muro de arrimo e assim foi
acontecendo, até que se acumulou uma enorme quantidade de retalhos ali.
Num determinado período ocorreu de caírem
muitas chuvas, mas muitas chuvas mesmo, de forma que aqueles retalhos foram
ficando encharcados e, obviamente, mais pesados. Mas era muito retalho, afinal
o negócio do empresário ia muito bem, obrigado.
A coisa foi ficando tensa até que o muro não aguentou
tamanho peso e cedeu e toda aquela montoeira de retalhos precipitou-se
exatamente sobre aquela casinha simples dos alegres moradores de baixo levando
muita lama junto e causando prejuízos irreparáveis a eles. Eles tinham uma
hortinha de onde tiravam alimentos, criavam galinhas, patos, até um porquinho
tinha ali. Eles tinham um carro desses bem velhinhos, algumas bicicletas. Tudo,
tudinho foi para o beleléu. A própria casa ficou inviável para morar, as
paredes ficaram rachadas, o teto veio abaixo, tudo se perdeu com tamanha
avalanche de retalhos e lama e sujeira.
Bem... o pessoal que morava naquela casa comum
e que não foi afetada em nada com tamanha tragédia ficou olhando e esperando
que o empresário procurasse aquela gente simples e resolvesse a pendenga, a
querela.
Qual nada!!! O empresário não fez nada. Arrumou
o muro e continuou com seu negócio.
O pessoal da casa comum, ficou indignada com a
situação e os moradores da casa de baixo estão até hoje a ver navios.
O urubu? O urubu ficava só olhando.
Qualquer semelhança com uma história real não é
mera coincidência.
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Tá bom pra você?
A Boeing vai ficar com 80% do negócio e a Embraer com 20%.
A Boeing vai dar a bagatela de uns 4bi de dólares pelo negócio. Só de pedido em caixa a Embraer tem mais de 18 bi de dólares, o que lhe dá a liderança do segmento de aviões de médio porte.
A Embraer vai ter “um” representante no Conselho. Vai ser jantado pelos da Boeing.
Os carinhas ultra/mega/super inteligentes formados pelo ITA não terão mais onde trabalhar e terão que sair do Brasil.
Conclusão: a esquerda socialista maledeta arrebentou a Petrobras. A direita capitalista maledeta vai arrebentar a Embraer.
Quase dá pra pensar que esse é um país amaldiçoado.
É que sou crente, então continuo crendo e orando por esse país.
terça-feira, 19 de junho de 2018
O que Deus quer?
Percepções dessa que já está se tornando uma longa jornada.
Esses dias em conversa com um jovem, ele me perguntou há quanto tempo eu havia sido ordenado pastor, lhe disse que há mais de trinta. Ele falou espantado: “mas, então o senhor deve ser muito respeitado lá, né?”. Hehehe. Jovens!!!
Bem... o que Deus quer? Direi mais ao final.
Antes, o que ele não quer.
Ele não quer devoção, veneração, adoração, fidelidade, lealdade, paixão, admiração e que tais como ações descoladas do contexto apresentado abaixo.
Jesus teve vários admiradores, muitos seguidores, até adorador endemoninhado. Pra não dizer todos, a imensa maioria o traiu, quase que não sobrou ninguém. Está no homem. Na velha criação. Esses sentimentos e emoções do coração do homem não se sustentam com o passar dos anos.
Estamos a falar de um novo nascimento. Contudo, pentecostalismo não é novo nascimento. Usar dons não é novo nascimento. Cumprir regras, rituais, regimentos, agendas não é novo nascimento. Dar dinheiro não é novo nascimento.
Estamos a falar de uma nova criação. Um novo ser.
O primeiro Adão não resistiu à criação, ele não tinha alçada pra isso. Ele resistiu ao domínio.
Desde Abraão, culminando no calvário, o que está em curso é a criação de um novo Adão. Como aquele, que teve um sentido universal e coletivo, estávamos todos lá, esse também é, e é pra estarmos todos lá.
Mas há um ponto, nevrálgico, crucial, determinante e que responde a pergunta lá de cima. E quanto a isso não há o que o homem possa fazer, até porque Deus fará o que Ele quer.
O que cabe ao homem é somente não resistir. Só isso. O “resto” Deus faz.
Pois bem... qual é o ponto? O que Deus quer?
Não deveria responder sob pena de interferir na sua relação com Deus. Acho que cada um deveria responder por si.
Mas, vou arriscar-me.
O que Deus quer?
Ele quer entrar na mente do homem. Se o homem tão somente não resistir, Ele fará isso. E daí surge uma nova criação, um novo homem. Daí participamos do novo Adão coletivo, feito à imagem e semelhança de Deus, com seus conceitos e valores, com seus impedimentos, com sua resistência, com sua força, com sua lealdade e fidelidade, com sua beleza, com sua santidade, com sua moral.
Quem tem Deus na mente é incorruptível, não é fraudável, não faz barganhas, não cumpre a religião como algo à parte de sua existência com dias, horas e canções específicos.
Quem tem Deus na mente é tomado pelo belo, pela força, pelo ânimo, pela resistência, pela solidariedade, pela boa vontade, pela simplicidade, pela singeleza, enfim...
Acho que é isso.
Esses dias em conversa com um jovem, ele me perguntou há quanto tempo eu havia sido ordenado pastor, lhe disse que há mais de trinta. Ele falou espantado: “mas, então o senhor deve ser muito respeitado lá, né?”. Hehehe. Jovens!!!
Bem... o que Deus quer? Direi mais ao final.
Antes, o que ele não quer.
Ele não quer devoção, veneração, adoração, fidelidade, lealdade, paixão, admiração e que tais como ações descoladas do contexto apresentado abaixo.
Jesus teve vários admiradores, muitos seguidores, até adorador endemoninhado. Pra não dizer todos, a imensa maioria o traiu, quase que não sobrou ninguém. Está no homem. Na velha criação. Esses sentimentos e emoções do coração do homem não se sustentam com o passar dos anos.
Estamos a falar de um novo nascimento. Contudo, pentecostalismo não é novo nascimento. Usar dons não é novo nascimento. Cumprir regras, rituais, regimentos, agendas não é novo nascimento. Dar dinheiro não é novo nascimento.
Estamos a falar de uma nova criação. Um novo ser.
O primeiro Adão não resistiu à criação, ele não tinha alçada pra isso. Ele resistiu ao domínio.
Desde Abraão, culminando no calvário, o que está em curso é a criação de um novo Adão. Como aquele, que teve um sentido universal e coletivo, estávamos todos lá, esse também é, e é pra estarmos todos lá.
Mas há um ponto, nevrálgico, crucial, determinante e que responde a pergunta lá de cima. E quanto a isso não há o que o homem possa fazer, até porque Deus fará o que Ele quer.
O que cabe ao homem é somente não resistir. Só isso. O “resto” Deus faz.
Pois bem... qual é o ponto? O que Deus quer?
Não deveria responder sob pena de interferir na sua relação com Deus. Acho que cada um deveria responder por si.
Mas, vou arriscar-me.
O que Deus quer?
Ele quer entrar na mente do homem. Se o homem tão somente não resistir, Ele fará isso. E daí surge uma nova criação, um novo homem. Daí participamos do novo Adão coletivo, feito à imagem e semelhança de Deus, com seus conceitos e valores, com seus impedimentos, com sua resistência, com sua força, com sua lealdade e fidelidade, com sua beleza, com sua santidade, com sua moral.
Quem tem Deus na mente é incorruptível, não é fraudável, não faz barganhas, não cumpre a religião como algo à parte de sua existência com dias, horas e canções específicos.
Quem tem Deus na mente é tomado pelo belo, pela força, pelo ânimo, pela resistência, pela solidariedade, pela boa vontade, pela simplicidade, pela singeleza, enfim...
Acho que é isso.
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Ro de Liz IX
Minha linda, nesse ano pude ver uma faceta que sabia que estava aí, só não sabia com que força.
Perder uma irmã e um cunhado num só e trágico evento, e ficar com a sobrinha gravemente ferida para cuidar, sabemos todos, não foi fácil, como não foi fácil tentar entender por que, valha-me Deus, pessoas que pensávamos próximas não prestaram sua solidariedade, aquelas mesmas a quem você tanto ensinou, aconselhou, prestou sua solidariedade e por quem você era tida em grande conta, pelo menos, essa era a impressão.
Não sei se uma dia entenderemos.
O que salta mesmo aos olhos é a sua força. Eu sabia que estava aí, mas você precisou usar em abundância. Ainda bem que o estoque era grande.
O mais difícil: deixar a sobrinha com a avó, porque seria o melhor pra ela. Abrir mão do apelo maternal latente e ardente que clamava para assumir a menina, o que faríamos com o maior prazer, foi a barreira mais difícil a superar.
O demais, as dores das perdas e da incompreensão o tempo, se não apaga, ajuda a relevar.
Resta que, isso tudo, só fez engrandecê-la ainda mais.
Você é uma linda, com 4 rebentos maravilhosos e que, pude notar, vão ao extremo por você.
Tem ainda o rebentinho, tão amante quanto, e os agregados, tão admiradores quanto.
De mim, espere TUDO. É só estalar o dedo.
Sobretudo, antes do nada e acima de tudo, estão os olhos do Magnânimo. Ele não lhe faltou e jamais lhe faltará, cuja pequena demonstração é ter a menina estudando na escola que fundamos e hoje é uma escola de destaque em Guaratinguetá.
Beijo no coração.
Te amamos.
Perder uma irmã e um cunhado num só e trágico evento, e ficar com a sobrinha gravemente ferida para cuidar, sabemos todos, não foi fácil, como não foi fácil tentar entender por que, valha-me Deus, pessoas que pensávamos próximas não prestaram sua solidariedade, aquelas mesmas a quem você tanto ensinou, aconselhou, prestou sua solidariedade e por quem você era tida em grande conta, pelo menos, essa era a impressão.
Não sei se uma dia entenderemos.
O que salta mesmo aos olhos é a sua força. Eu sabia que estava aí, mas você precisou usar em abundância. Ainda bem que o estoque era grande.
O mais difícil: deixar a sobrinha com a avó, porque seria o melhor pra ela. Abrir mão do apelo maternal latente e ardente que clamava para assumir a menina, o que faríamos com o maior prazer, foi a barreira mais difícil a superar.
O demais, as dores das perdas e da incompreensão o tempo, se não apaga, ajuda a relevar.
Resta que, isso tudo, só fez engrandecê-la ainda mais.
Você é uma linda, com 4 rebentos maravilhosos e que, pude notar, vão ao extremo por você.
Tem ainda o rebentinho, tão amante quanto, e os agregados, tão admiradores quanto.
De mim, espere TUDO. É só estalar o dedo.
Sobretudo, antes do nada e acima de tudo, estão os olhos do Magnânimo. Ele não lhe faltou e jamais lhe faltará, cuja pequena demonstração é ter a menina estudando na escola que fundamos e hoje é uma escola de destaque em Guaratinguetá.
Beijo no coração.
Te amamos.
quarta-feira, 6 de junho de 2018
Quem se oferece?
A democracia brasileira está doente. Muito doente. Está de cama na UTI. Não consegue se levantar.
O que se faz com um doente acamado?
Oras! Ajuda-se a se levantar.
Quero pedir vênias aos amigos que defendem que a solução está no voto. Em trocar o congresso. Em não reeleger ninguém. Isso, de fato, é válido. Mas acho que não resolve.
A democracia está doente, se a democracia está doente, a república está doente.
Brasília é um reflexo do Brasil. Se há pessoas más lá, é porque há pessoas más na sociedade, em profusão.
Necessário entender que há outros setores tão malignamente afetados quanto a política.
Para citar alguns: o setor industrial, o comercial, o bancário, o funcionalismo público. Todas essas áreas estão afetadas gravemente. O que toca esses setores é a extorsão, o conchavo, a negociata.
Então é razoável cobrar 400% de juros no cartão de crédito? Não! Pra ficar só num exemplo.
Há ainda o judiciário e o setor militar que seriam os últimos bastiões a serem vencidos. Não sei até quando resistirão, até porque já dão sinais claros de contaminação.
Esse país está sob intervenção. Uma intervenção civil. Pessoas más tomaram de assalto o poder e estão usando-o contra a sociedade brasileira, cuja democracia está de cama e não consegue se levantar.
Essa democracia precisa de ajuda para se levantar. Sozinha, não vai.
Quem se oferece?
O que se faz com um doente acamado?
Oras! Ajuda-se a se levantar.
Quero pedir vênias aos amigos que defendem que a solução está no voto. Em trocar o congresso. Em não reeleger ninguém. Isso, de fato, é válido. Mas acho que não resolve.
A democracia está doente, se a democracia está doente, a república está doente.
Brasília é um reflexo do Brasil. Se há pessoas más lá, é porque há pessoas más na sociedade, em profusão.
Necessário entender que há outros setores tão malignamente afetados quanto a política.
Para citar alguns: o setor industrial, o comercial, o bancário, o funcionalismo público. Todas essas áreas estão afetadas gravemente. O que toca esses setores é a extorsão, o conchavo, a negociata.
Então é razoável cobrar 400% de juros no cartão de crédito? Não! Pra ficar só num exemplo.
Há ainda o judiciário e o setor militar que seriam os últimos bastiões a serem vencidos. Não sei até quando resistirão, até porque já dão sinais claros de contaminação.
Esse país está sob intervenção. Uma intervenção civil. Pessoas más tomaram de assalto o poder e estão usando-o contra a sociedade brasileira, cuja democracia está de cama e não consegue se levantar.
Essa democracia precisa de ajuda para se levantar. Sozinha, não vai.
Quem se oferece?
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Retardação mentálica
O texto tem o cuidado de não criar relação nenhuma com os nossos irmãos que têm retardamento mental, que nos merecem o mais sublime dos carinhos.
Assim, tive que inventar uma expressão para poder dizer o que quero dizer:
Retardação mentálica.
É isso! Corruptos têm retardação mentálica.
São sujos, no sentido mais abjeto possível. São malcheirosos, embora usem os mais caros perfumes. Asquerosos, embora vestidos com as mais caras vestimentas. Repugnantes, embora formosos (alguns).
Cresceram no corpo, na idade biológica/cronológica, mas na mente, ficaram retidos ali no que se conhece como pré adolescência, e chegaram a entrar na puberdade, pois adoram sexo, especialmente o sexo desregrado. Ganharam peso, músculos, rugas, vários sentem o peso da senilidade, mas, na mente, têm uma grave enfermidade: a retardação mentálica.
Eles adoram se apropriar do que não é seu. Adoram a traquinagem, o mal feito, a esperteza. São irresponsáveis, não têm o sentido da consequência, vivem pelo imediato, pelo prazer imediato e máximo com esforço mínimo, conhecido como hedonismo.
Anátemas sejam os corruptos.
Assim, tive que inventar uma expressão para poder dizer o que quero dizer:
Retardação mentálica.
É isso! Corruptos têm retardação mentálica.
São sujos, no sentido mais abjeto possível. São malcheirosos, embora usem os mais caros perfumes. Asquerosos, embora vestidos com as mais caras vestimentas. Repugnantes, embora formosos (alguns).
Cresceram no corpo, na idade biológica/cronológica, mas na mente, ficaram retidos ali no que se conhece como pré adolescência, e chegaram a entrar na puberdade, pois adoram sexo, especialmente o sexo desregrado. Ganharam peso, músculos, rugas, vários sentem o peso da senilidade, mas, na mente, têm uma grave enfermidade: a retardação mentálica.
Eles adoram se apropriar do que não é seu. Adoram a traquinagem, o mal feito, a esperteza. São irresponsáveis, não têm o sentido da consequência, vivem pelo imediato, pelo prazer imediato e máximo com esforço mínimo, conhecido como hedonismo.
Anátemas sejam os corruptos.
sábado, 2 de junho de 2018
Do amor - uma releitura de Co 13
Ainda que
eu falasse o inglês, o grego, o sânscrito ou o mandarim seria como a guitarra
de heavy metal, ou como o bumbo da Sapucaí...
Ainda que fosse proeficiente na fala, que
conhecesse o que causou o big bang há 14 bilhões de anos, ainda que fosse um poliana
sobejamente positivista a ponto de considerar todos os problemas removíveis e
solucionáveis...
Ainda que fosse um socialista comunista xiita pretensamente
defensor do vulnerável social, ou o mais bem sucedido e próspero capitalista, ou
desnudasse minha alma, meus pensamentos, minha vergonha aos olhos do meio nessa
irreverência que domina as relações em nome de uma pretensa transparência vazia...
Nada disso faria qualquer sentido se existisse por e
para si mesmo.
Quem ama vai junto não importa a situação, faz e
não quer recompensa nem reconhecimento; quem ama se regozija com o crescimento
do outro; não permite a falsidade, a representação hipócrita, a máscara que
esconde a real condição de cada um; jamais trata o outro como inferior, agindo
com a sublime equidade que a todos trata não como iguais, que ninguém é igual a
ninguém, mas trata cada qual com o devido respeito que merece na sua condição
de ser.
Quem ama não é inconveniente, achando que tem
resposta pra tudo, não quer impor-se achando-se superior e insubstituível; não
perde a linha por questões menores, parte do princípio de que todo mundo quer
jogar o jogo como ele deve ser jogado; não julga ninguém apontando o dedo de
forma leviana imprecando juízos vazios.
Quem ama aponta que todos os sistemas de organização
humana são flagrante e irremediavelmente falhos pois dispensam a condução do
Divino. Aponta caminhos, aponta soluções, aponta conciliações, promove
reconciliações, propõe que se troque a mentira como mola propulsora da
sociedade.
Quem ama não se abala ao sabor das vicissitudes da
vida, tendo por certo que um dia a coisa muda, não importando pelo que tenha
que passar. Dobra-se para não romper, e quando necessário carrega o soldado
ferido nos ombros, jamais abandonando-o no campo da batalha, tendo na
proatividade a baliza do seu comportamento.
Se assim é, sempre acerta, porque, considerando
todas as variáveis, nunca quer se impor nem levar vantagem em nome de uma
esperteza torpe, vil e canalha.
A verborragia daqueles que falam muito cairá no
vazio, a desunião, de que os diversos idiomas são expressão, acabará; um dia todas
as perguntas serão respondidas.
Há um vazio no coração do homem, e tudo o que foi,
é e será falado não o preencherá.
Um dia o homem encontrará a sua plenitude, quando o
imortal envolver o mortal, o eterno envolver o temporal,
A adolescência mental que domina as relações
humanas levando as pessoas a se apropriarem do que não é seu, usando, abusando
e lambuzando-se do poder, essa excrescente instituição humana, cujas distorções
são a pedofilia, o adultério, o machismo, o sexismo, a discriminação, a
corrupção, a chefia coronelesca, a violência contra o outro/a seja porque
motivo for, pois essa adolescência acabará.
A maturidade é o destino da humanidade.
Tudo, absolutamente tudo, ainda é uma ínfima e subatômica
centelha da realidade.
Um dia o homem não precisará mais crer, não precisará
mais esperar, só lhe restará amar, pois que será impossível não amar o Amor.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Oras! A democracia
Oras! A democracia
Os democratas (todos os que defendem a democracia) pecam na base.
A partir do momento em que condenam qualquer outro tipo de sistema de organização de povo, eles estão indo contra o que defendem.
A presidente do STF acabou de dizer que “o único caminho legítimo é a democracia”. Não tem como ser mais paradoxal. Se é único, logo exclui todos os outros, logo... fere na base o princípio da democracia.
Winston Churchill, considerado um dos caras que venceram a segunda guerra, dizia que “a democracia é o pior de todos os sistemas, excluídos todos os outros”. Pois é.
Não defendo a democracia, como não defendo a ditadura.
Nada, nem ninguém me representa. Falo por mim mesmo.
No Brasil a democracia falhou. Retumbantemente falhou. Como falhou a ditadura em tempos outros.
Não defendo a intervenção militar, como não defendo a intervenção civil na rês pública.
Em nome da democracia uma corja assaltou o país, e o sistema é válido!!??
A democracia não é uma deusa a quem todos têm que se submeter. Não!!! Ela falhou, e falhou feio, como falhou a ditadura.
E quem disse que a democracia não pode ser substituída?
Democracia é muito bom pra quem já está resolvido na vida.
O caminho legítimo é o que atende o pobre, o que distribui não a renda, mas a riqueza.
Tic tac...
Os democratas (todos os que defendem a democracia) pecam na base.
A partir do momento em que condenam qualquer outro tipo de sistema de organização de povo, eles estão indo contra o que defendem.
A presidente do STF acabou de dizer que “o único caminho legítimo é a democracia”. Não tem como ser mais paradoxal. Se é único, logo exclui todos os outros, logo... fere na base o princípio da democracia.
Winston Churchill, considerado um dos caras que venceram a segunda guerra, dizia que “a democracia é o pior de todos os sistemas, excluídos todos os outros”. Pois é.
Não defendo a democracia, como não defendo a ditadura.
Nada, nem ninguém me representa. Falo por mim mesmo.
No Brasil a democracia falhou. Retumbantemente falhou. Como falhou a ditadura em tempos outros.
Não defendo a intervenção militar, como não defendo a intervenção civil na rês pública.
Em nome da democracia uma corja assaltou o país, e o sistema é válido!!??
A democracia não é uma deusa a quem todos têm que se submeter. Não!!! Ela falhou, e falhou feio, como falhou a ditadura.
E quem disse que a democracia não pode ser substituída?
Democracia é muito bom pra quem já está resolvido na vida.
O caminho legítimo é o que atende o pobre, o que distribui não a renda, mas a riqueza.
Tic tac...
segunda-feira, 28 de maio de 2018
Coisas que aprendi na vida
Aprendi que...
1 - Nem todo mundo gosta da comida que todo mundo gosta.
2 – A mentira é o motor propulsor da sociedade.
3 – As pessoas adoram ostentar e sentirem-se maiores que as outras.
4 – Casamento virou passaporte para o divórcio.
5 - Há exércitos que abandonam soldados feridos no campo de batalha.
6 – Sortudo é quem tem cabelo, ainda que ele esteja numa perua Kombi bem usada e o careca esteja numa Fat Boy da Harley Davidson que custa quase 4 vezes o valor da Kombi.
7 – Sortudo é quem é branco, ainda que esteja na poltrona de um coletivo na volta do trabalho e o negro esteja na poltrona de uma primeira classe indo para Dubai.
8 – O importante é ser esperto e levar vantagem em tudo, sempre.
9 – As pessoas só se comprometem até a página dois.
10 – Que toda a unanimidade é burra, mas que a religiosidade também é.
1 - Nem todo mundo gosta da comida que todo mundo gosta.
2 – A mentira é o motor propulsor da sociedade.
3 – As pessoas adoram ostentar e sentirem-se maiores que as outras.
4 – Casamento virou passaporte para o divórcio.
5 - Há exércitos que abandonam soldados feridos no campo de batalha.
6 – Sortudo é quem tem cabelo, ainda que ele esteja numa perua Kombi bem usada e o careca esteja numa Fat Boy da Harley Davidson que custa quase 4 vezes o valor da Kombi.
7 – Sortudo é quem é branco, ainda que esteja na poltrona de um coletivo na volta do trabalho e o negro esteja na poltrona de uma primeira classe indo para Dubai.
8 – O importante é ser esperto e levar vantagem em tudo, sempre.
9 – As pessoas só se comprometem até a página dois.
10 – Que toda a unanimidade é burra, mas que a religiosidade também é.
sábado, 26 de maio de 2018
V e r g o n h a
Eu tenho
vergonha de ser contemporâneo dessa gente que dirige o país. Vergonha e asco. Eu
desprezo essa gente, quase odeio, é que o Sábio de Nazaré ensinou que devemos
orar pelos inimigos, contudo, tenho pra mim que há algo a considerar aí, pois
essa gente não se coloca como inimigo, logo...
Eu imagino
que os filhos dos meus netos, quando estudarem essa época, se perguntarão como
a população deixou chegar a essa situação, como a população deixou esse bando
tomar a nação de assalto. Mais: o fizeram de terno e gravata, nos endereços assépticos
e aclimatados dos mais caros do país. Gente que envelheceu no corpo, mas na
mente são infantis, pueris, juvenis no pior sentido. Bando de adolescentes
brincando de mandar, de pegar o que não é seu, coisas muito próprias da adolescência.
Gente bárbara.
Acho que os
filhos dos meus netos ficarão tão intrigados quanto nós quando ficamos sabendo
das barbáries que as gerações que nos antecederam cometiam.
Quando eles
ficarem sabendo que os políticos viviam cercados de aviltantes privilégios,
enquanto grande parte da população era desprovida de elementos básicos da sobrevivência.
Quando souberem
da discrepância absurda havida entre a renda de ricos versus a dos pobres.
Por fim, acho que quando eu for mais velho, eu
ficarei bravo comigo mesmo por ter feito tão pouco para mudar essa situação,
por ter esperado que pessoas se juntassem a mim ao invés de ter ido à luta
munido das mais letais armas, não as de fogo nem as brancas.
sexta-feira, 25 de maio de 2018
Algumas classes que acho que poderíamos viver sem
Político de
partido comprometido
Artista (arte
e artista não são correlatos)
Jornalista
de bancada a serviço do poder estabelecido
Pastor midiático...
Jogador de
futebol nonsense
Influenciador
digital: youtuberererer – facebookerererer – twitterererer – instagranererer –
whatsapperererer, blogueirorerererer
Apresentador
de programa de televisão que vive no mundo da lua
Economista
vendido que manipula dados e números
Banqueiro
sacana
Empresário sem
o senso do contrato social
Funcionário público
corrompido
Trabalhador corrompível
Estilista sem noção
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Na feira
Na chegada...
Ô Mané, quanto tá o kilo do tomate?
3 reais.
Tá. Vou ali pegar uma dúzia de banana e já volto.
Na volta...
Vou levar um kilo de tomate. É três né?
Humm... tá cinco.
Cinco!!?? Mas eu passei agora a pouco aqui e você me disse que estava três!
É... mas é que a banca ao lado aumentou para 5,50. Eu ainda estou dando 50 centavos de desconto.
Ô Manoel, se liga. Já esqueceu que quando você pediu dinheiro para comprar a barraca eu arrumei e nem cobrei nada!?
É... mas não vai dar. Tem que ser cinco reais mesmo.
Então vou levar um kilo de pepino.
Ô seu João, mas se todo mundo fizer isso, eu vou perder o meu tomate.
Então, abaixa o preço que você não perde.
Essa conversinha do Mané é o que a Petrobras quer que os brasileiros engulam.
Quando ela diz que sobe o preço porque está acompanhando o mercado internacional, ela está chamando todo mundo de trouxa.
Nossa arma é abastecer o carro com etanol.
Ô Mané, quanto tá o kilo do tomate?
3 reais.
Tá. Vou ali pegar uma dúzia de banana e já volto.
Na volta...
Vou levar um kilo de tomate. É três né?
Humm... tá cinco.
Cinco!!?? Mas eu passei agora a pouco aqui e você me disse que estava três!
É... mas é que a banca ao lado aumentou para 5,50. Eu ainda estou dando 50 centavos de desconto.
Ô Manoel, se liga. Já esqueceu que quando você pediu dinheiro para comprar a barraca eu arrumei e nem cobrei nada!?
É... mas não vai dar. Tem que ser cinco reais mesmo.
Então vou levar um kilo de pepino.
Ô seu João, mas se todo mundo fizer isso, eu vou perder o meu tomate.
Então, abaixa o preço que você não perde.
Essa conversinha do Mané é o que a Petrobras quer que os brasileiros engulam.
Quando ela diz que sobe o preço porque está acompanhando o mercado internacional, ela está chamando todo mundo de trouxa.
Nossa arma é abastecer o carro com etanol.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
Termos NÃO correlatos
Arte –
artista
Ciência –
certeza
Fé – religião
Bíblia – cristianismo
Amor – sexo
Sexo – egoísmo
Riqueza –
dinheiro
Beleza –
formosura
Discipulado –
controle
Igreja –
limite
Casamento – briga
e separação
Conceito adequado
de si – autoestima
Autoestima –
felicidade
Felicidade –
conquista
Vida –
respiração
Discurso –
convencimento
Verborragia –
inteligência
Inteligência
– superioridade
quinta-feira, 17 de maio de 2018
E a copa hein?
Fato é que onde quer que a Fifa esteja envolvida há malfeito.
Passou pelo Brasil recentemente, com o então seu presidente que foi sumariamente destronado, e deixou um rastro de destruição para os cofres públicos. Na Rússia não será diferente, pois um país tão ou mais corrupto que o Brasil. Não saberemos pois lá a imprensa é controlada.
Mas e o Tite?
O Tite é gente boa, mas, cuidado, não se deve fazer de ninguém alguém maior do que ele seja.
O Dunga em 2010 classificou o Brasil em primeiro nas eliminatórias, tendo ganhado a Copa América e a Copa das Confederações. Depois sabemos bem o que a opinião pública e imprensa fizeram com ele.
O Tite é gente boa, tem um bom papo com os jogadores, mas, com todo direito, está faturando com o Itaú, e o Itaú com ele. Ponto.
Em 2012 ele ganhou a Libertadores e o Mundial com o Timão, todos sabemos como, ou seja, sem um futebol de encher os olhos (leia sem paixão), para em 2013, não tendo ganhado nada, ser defenestrado pelo mesmo Timão, numa das maiores injustiças que esses olhos viram.
E agora ele está aí, com a obrigação de ganhar a copa, em nome de um patriotismo meio “insano”, como se de fato aqueles milionários jogadores estivessem de fato representando a nação. Em tempo: aquilo é um esporte. Ponto. Se ganha ou se perde. Ponto.
Passou pelo Brasil recentemente, com o então seu presidente que foi sumariamente destronado, e deixou um rastro de destruição para os cofres públicos. Na Rússia não será diferente, pois um país tão ou mais corrupto que o Brasil. Não saberemos pois lá a imprensa é controlada.
Mas e o Tite?
O Tite é gente boa, mas, cuidado, não se deve fazer de ninguém alguém maior do que ele seja.
O Dunga em 2010 classificou o Brasil em primeiro nas eliminatórias, tendo ganhado a Copa América e a Copa das Confederações. Depois sabemos bem o que a opinião pública e imprensa fizeram com ele.
O Tite é gente boa, tem um bom papo com os jogadores, mas, com todo direito, está faturando com o Itaú, e o Itaú com ele. Ponto.
Em 2012 ele ganhou a Libertadores e o Mundial com o Timão, todos sabemos como, ou seja, sem um futebol de encher os olhos (leia sem paixão), para em 2013, não tendo ganhado nada, ser defenestrado pelo mesmo Timão, numa das maiores injustiças que esses olhos viram.
E agora ele está aí, com a obrigação de ganhar a copa, em nome de um patriotismo meio “insano”, como se de fato aqueles milionários jogadores estivessem de fato representando a nação. Em tempo: aquilo é um esporte. Ponto. Se ganha ou se perde. Ponto.
terça-feira, 15 de maio de 2018
Classe média - a bola da vez, desde sempre
Classe média - a bola da vez, desde sempre
A Apple está para atingir a emblemática marca de 1 trilhão de dólares pelo seu valor de mercado, e crescendo, com a Amazon no seu encalço.
A corrupta e gigante Odebrecht, que quase quebrou o Brasil, continua de pé, para revolta geral.
A gigante e corrompida Petrobras, quase quebrada pelos governantes brasileiros, continua lá, sabe-se lá como.
O que essas empresas têm em comum?
A classe média. Todas elas estão de olho na classe média. Elas só existem por causa da classe média. É a classe média que as mantém.
Os pobres sempre os teremos conosco. Já foi vaticinado. Até porque o coração do homem é mau, intrinsecamente mau, mesmo quando se encontra com o Divino, muito porque se interpreta equivocadamente o “o amar o próximo como a si mesmo”. As pessoas acham que elas têm que amarem a si mesmas. E haja autoamor, e haja narcisismo. Ainda mais grave por que capitaneadas por esse sacerdotismo doentio dos nossos dias. Risível. (Não condene o texto por esse parágrafo. Rsrs).
Os ricos, afora um ou dois, mas não mais que três, que conheço, e que se fossem imitados teríamos a situação muito encaminhada, pois... os ricos, estão lá e não vão mudar.
Os políticos. Por mim, não teríamos políticos nem partidos políticos, ele não vão mudar a situação. Não mesmo!!! Acho que teríamos que achar um jeito de nos resolvermos por nós mesmos. Mas eu sei que é uma utopia.
Pois bem, o que sobra?
A classe média.
Os gigantescos navios, os fenomenais aviões, as imensas rodovias, os carros cheios de perfumarias tecnológicas, a questionável chegada do homem à Lua, a busca por Marte, os fantásticos avanços da biologia, a insossa copa do mundo, os gastos infernais com armamentos, enfim, o que quer que haja, há por causa da classe média.
É classe média que pode mudar a coisa toda, e, no caso do Brasil, acho que passa por não reeleger ninguém que está aí.
A Apple está para atingir a emblemática marca de 1 trilhão de dólares pelo seu valor de mercado, e crescendo, com a Amazon no seu encalço.
A corrupta e gigante Odebrecht, que quase quebrou o Brasil, continua de pé, para revolta geral.
A gigante e corrompida Petrobras, quase quebrada pelos governantes brasileiros, continua lá, sabe-se lá como.
O que essas empresas têm em comum?
A classe média. Todas elas estão de olho na classe média. Elas só existem por causa da classe média. É a classe média que as mantém.
Os pobres sempre os teremos conosco. Já foi vaticinado. Até porque o coração do homem é mau, intrinsecamente mau, mesmo quando se encontra com o Divino, muito porque se interpreta equivocadamente o “o amar o próximo como a si mesmo”. As pessoas acham que elas têm que amarem a si mesmas. E haja autoamor, e haja narcisismo. Ainda mais grave por que capitaneadas por esse sacerdotismo doentio dos nossos dias. Risível. (Não condene o texto por esse parágrafo. Rsrs).
Os ricos, afora um ou dois, mas não mais que três, que conheço, e que se fossem imitados teríamos a situação muito encaminhada, pois... os ricos, estão lá e não vão mudar.
Os políticos. Por mim, não teríamos políticos nem partidos políticos, ele não vão mudar a situação. Não mesmo!!! Acho que teríamos que achar um jeito de nos resolvermos por nós mesmos. Mas eu sei que é uma utopia.
Pois bem, o que sobra?
A classe média.
Os gigantescos navios, os fenomenais aviões, as imensas rodovias, os carros cheios de perfumarias tecnológicas, a questionável chegada do homem à Lua, a busca por Marte, os fantásticos avanços da biologia, a insossa copa do mundo, os gastos infernais com armamentos, enfim, o que quer que haja, há por causa da classe média.
É classe média que pode mudar a coisa toda, e, no caso do Brasil, acho que passa por não reeleger ninguém que está aí.
domingo, 13 de maio de 2018
Os co-irmãos Síria & Brasil
Bashar Al
Assad & Pauerpipol – líderes de duas ditaduras.
Na Síria o
Al Assad, como tantos outros ditadores, mantém o poder na base da bala. Um país
destroçado em que todo mundo é contra todo mundo e em que morre muita gente por
conta da guerra.
Aqui, nos domínios
da Pauerpipol também é todo mundo contra todo mundo e mata-se mais que lá, na
Síria.
Na Síria,
sob o domínio do Al Assad, parece ser impossível unir as pessoas em torno de um
objetivo comum, o que prevalece é a opinião de cada um tendo que derrotar, que
reduzir a zero os que pensam em contrário.
Pois não é
que no Brasil, sob o domínio da Pauerpipol, se verifica o mesmo beligerante antagonismo.
É todo mundo contra todo mundo, não importa quem tenha a melhor proposta, se
não é do meu lado, tem que ser atacado, com ou sem razão, com ou sem sentido. O
outro lado não pode prevalecer, em hipótese nenhuma, ainda que ele tenha razão.
O que mantém
as ditaduras? A corrupção. Velada ou às claras. Grande ou pequena. Localizada
ou disseminada. Não importa quem será prejudicado pela corrupção, o importante
é corromper e manter a ditadura.
Triste desses dois países.
sexta-feira, 11 de maio de 2018
A morte como baliza
Muitos defendem
a democracia como um sistema em que um determinado tipo de liberdade impera, a
liberdade de expressão, de ir e vir e que tais.
A considerar
o Brasil esses valores citados acima não funcionam a pleno, acho mesmo que nem
minimamente.
Um dos
maiores argumentos contra o governo militar seria que nesse período se matou os
opositores ao regime, logo não haveria liberdade de expressão, nem de ir e vir.
Ok, fato.
Mas,
pergunto, é essa liberdade propagada, propalada e defendida um grande valor do
cidadão, senão o maior? A resposta talvez seja sim, ok. Eu pessoalmente tenho,
além desse, outros valores.
Mas... pergunto
de novo: o cidadão brasileiro é de fato livre? A quem essa liberdade tem
servido?
O que se vê
é o corrupto dominando o país. A liberdade tem servido para favorecer o
corrupto. A corrupção está entranhada na sociedade brasileira até às últimas instâncias.
O brasileiro comum (e o das elites, sobretudo), dada as condições favoráveis,
facilmente corromperá, ou se deixará corromper.
Oras! Mas, o
que tem a ver liberdade com corrupção? É fato que corrupção há em todo lugar,
desde as nações livres como as ditatoriais. Ok.
Contudo,
quando a liberdade favorece, instiga, estimula a corrupção, aí é o caos. É o
que se verifica nesse país. Já foi dito: “a corrupção mata milhões”.
O regime
militar matou? Matou.
Essa democracia
corrompida mata? Mata milhões.
No Brasil
tudo é motivo para corrupção e não só no meio político. O meio privado está tão
corrompido quanto. O meio político sozinho está corrompido. O meio privado
sozinho está corrompido. Aí quando esses dois se encontram é o caos.
Já não dá
pra saber qual é o regime melhor: se o militar, se a democracia. Ambos matam.
quarta-feira, 9 de maio de 2018
Está dando no que está dando
Aprendemos, eu e minha esposa, desde muito cedo que a responsabilidade pela educação dos nossos filhos não era do governo, com a escola pública, e nem tampouco da escola particular.
Não!!!
A responsabilidade pela educação dos nossos filhos era nossa, por mais óbvio que isso possa parecer.
Eu vejo pais transferindo ou para o governo ou para as escolas particulares essa responsabilidade. Está dando no que está dando.
Essa transferência é um crime, em que pese o fato de que os filhos educados assim estão se transformando em verdadeiros...
Tenho visto pais querendo comer o fígado dos professores, seja da estrutura pública ou privada achando que, ou porque pagam impostos ou porque pagam mensalidades caras, os seus filhos podem/devem/têm que ser tratados como reizinhos e rainhazinhas.
É o fim.
Como os pais (refiro-me a pais e mães) hoje trabalham demais e ficam muito ausentes, eles, então, querem transferir para outros suas responsabilidades. Está dando no que está dando.
E para compensar mais ainda, dá-lhes eletrônicos: os malditos joguinhos, tablets, smartphones e o que quer que apareça. O importante é compensar a ausência dos pais.
Está dando no que está dando.
Não!!!
A responsabilidade pela educação dos nossos filhos era nossa, por mais óbvio que isso possa parecer.
Eu vejo pais transferindo ou para o governo ou para as escolas particulares essa responsabilidade. Está dando no que está dando.
Essa transferência é um crime, em que pese o fato de que os filhos educados assim estão se transformando em verdadeiros...
Tenho visto pais querendo comer o fígado dos professores, seja da estrutura pública ou privada achando que, ou porque pagam impostos ou porque pagam mensalidades caras, os seus filhos podem/devem/têm que ser tratados como reizinhos e rainhazinhas.
É o fim.
Como os pais (refiro-me a pais e mães) hoje trabalham demais e ficam muito ausentes, eles, então, querem transferir para outros suas responsabilidades. Está dando no que está dando.
E para compensar mais ainda, dá-lhes eletrônicos: os malditos joguinhos, tablets, smartphones e o que quer que apareça. O importante é compensar a ausência dos pais.
Está dando no que está dando.
sábado, 21 de abril de 2018
O Deus II
Força da
fortaleza.
Potentíssimo,
dono da vida, do ar, dos tempos. Diz-se também que do ouro e da prata. Mas isso
foi tão mal usado e entendido que não compensa a citação.
Está no frio
do pico do Everest, o ponto mais alto, e no silêncio da Fossa das Marianas, o
mais baixo.
Inominável,
não há o que lhe possa definir. É tudo e nada.
A tridimensionalidade
não lhe contém. Talvez uma decadimensionalidade pudesse arranhar-Lhe uma
definição.
Diz a ciência
ter sido capaz de gravar o eco do big bang ocorrido há bilhões de anos.
Risível. De qualquer forma, se sim, alguém teve que colocar a espoleta lá. Foi
Ele.
Criou os
quarks, essa ínfima subdivisão dos átomos, o DNA com seus códigos sensacionais.
Criou as
centenas de milhares de galáxias do universo. Ou seria multiverso? Que, UM
mesmo só Ele.
Criou a
placenta!!! Mecanismo da contra criação que protege o óvulo fecundado, aquele
corpo estranho no organismo da mulher, dos ataques desse organismo para expelir
esse corpo estranho. Quem pensaria isso?
Quer falar com Ele? Leia os quatro evangelhos.
terça-feira, 17 de abril de 2018
O Deus
Deus, sobretudo e sobre todos.
Deus, absoluto, pois que não varia, e relativo, pois que relaciona-se.
Deus, imutável e mutante, faz o que e como quer.
Deus, curto e grosso, mas longânimo e delicado.
Deus, inexplicável e ininquadrável, não tente.
Deus, naturalmente sobrenatural e sobrenaturalmente natural.
Deus, inteligente, Deus da gente, Deus de nós, Deus conosco.
Deus, inacabável, inatacável, indefensável. Quem poderá?
Deus julgador e perdoador, que perdoa a culpa mas que o ato, julga.
Deus da matemática, da física, da química. Das letras, da história, da geografia, da ciência.
Deus da filosofia, da sociologia, da antropologia, da psicologia.
Me diga: onde ele não esteve, não está, não estará?
O que Ele não soube, não sabe, não saberá?
Quer falar com Ele? Leia os quatro evangelhos.
Deus, absoluto, pois que não varia, e relativo, pois que relaciona-se.
Deus, imutável e mutante, faz o que e como quer.
Deus, curto e grosso, mas longânimo e delicado.
Deus, inexplicável e ininquadrável, não tente.
Deus, naturalmente sobrenatural e sobrenaturalmente natural.
Deus, inteligente, Deus da gente, Deus de nós, Deus conosco.
Deus, inacabável, inatacável, indefensável. Quem poderá?
Deus julgador e perdoador, que perdoa a culpa mas que o ato, julga.
Deus da matemática, da física, da química. Das letras, da história, da geografia, da ciência.
Deus da filosofia, da sociologia, da antropologia, da psicologia.
Me diga: onde ele não esteve, não está, não estará?
O que Ele não soube, não sabe, não saberá?
Quer falar com Ele? Leia os quatro evangelhos.
sábado, 7 de abril de 2018
Chegará o dia, não tardará
Chegará o
dia, não tardará em que em um funeral estarão presentes somente os parentes do
falecido, e olha lá.
Os demais? Oras!
Os demais terão mandado mensagens via whatsapp ou likes via facebook.
Nos tempos
pré-históricos do e-mail eu recebi um e-mail num determinado grupo de e-mails informando
do falecimento de um amigo, integrante do grupo.
Indignado,
procurei o administrador do grupo. “Como assim?”, questionei-o. “Então esse
tipo de comunicação é feita por e-mail?!”. “Quando for a minha vez” pedi-lhe “por
favor, digne-se a pelo menos dar um telefonema”. Não estarei aqui para
verificar, rsrsrs.
A frieza das
relações, especialmente nos grandes centros urbanos, está sendo recrudescida
pelas redes sociais. O que já era frio está ficando congelado.
Não sei bem
porque, mas as pessoas se fazem representar pelas redes. Não sei se é algum
medo, fobia ou acomodação mesmo.
Anátemas sejam essas redes sociais quando interpõem-se
nas relações pessoais.
terça-feira, 27 de março de 2018
O Bom Samaritano & o Brasil moribundo
A parábola do
Bom Samaritano é a parábola da minha vida. Poderia falar horas a fio sobre cada
detalhe ali, mas vou resumir dizendo que a parábola é a história da humanidade
e o Bom Samaritano o próprio Jesus. Do encerramento, falarei abaixo.
Ok. Estamos aqui
a falar de bíblia, bíblia remete à igreja, igreja remete aos seus
representantes.
É assustador,
causa espécie, o silêncio ensurdecedor dessa classe. Já estive lá. Não nego nem
renego, e o quanto pude, em tempos outros e na insignificância da minha
representatividade, tentei puxar os pares para uma ação mais consistente. Infrutífera,
inócua e estéril tentativa.
Eu sei que o
que impera, a filosofia reinante, é a de que as coisas referentes à política, à
sociedade, ao povo, ao corpo, devem ser resolvidos pela classe política. À classe
religiosa cabe envolver-se com as coisas relativas à alma e ao espírito. Tipo
os sacerdotes e levitas da parábola. Se a classe dirigente vai por aí, é de se imaginar
por onde irá a classe dirigida.
Tudo válido,
muito válido.
Fato é que o
Brasil é um moribundo.
Da igreja,
dá pra fazer mais, muito mais. Há gente boa, muito boa lá. Gente com a família
ajustada, gente do bem e honesta, gente inteligente e capaz, profissionais
gabaritados, enfim, dá pra fazer mais.
Contudo... essa
isenção reinante no meio é deveras revoltante, porque remete à atitude do
sacerdote e do levita.
A fenomenal conclusão
da parábola é que eu devo ir além da pergunta “quem é meu próximo?”. Eu devo falar
e me apresentar como um próximo. “Você está mal, doente, fraco, debilitado, machucado,
depauperado, ferido, sem rumo, sem destino, saiba ‘eu sou o seu próximo’ e vou
tirar você dessa situação”, que foi o comportamento do Bom Samaritano.
A considerar
somente a porção da vertente protestante/evangélica são aí mais de 40 milhões
de pessoas. O que esse povo mobilizado não faria pela nação para enfrentar a corrompida
classe dominante?
Essa mobilização
não significa abandonar a liturgia, as práticas, os cultos. Não mesmo. Isso tudo
é imprescindível para qualquer nação.
Mas, dá pra
fazer mais, o Brasil é um moribundo.
sábado, 24 de março de 2018
Precisa-se!!!
Precisa-se,
urgente, de uma revolução.
Armada, sim,
fortemente armada, que, com menos que isso, ela sucumbirá, tombará ferida.
Armada até
aos dentes, com todas as armas disponíveis. Só não as de fogo e as brancas.
Precisa-se,
urgente, de um líder.
Por anos
preconizei que um povo pode prescindir da figura do líder (se existe uma classe
pernóstica é a classe do líder), mas, cheguei à conclusão que essa dispensa só pode
ocorrer em povos evoluídos, o que não é o caso brasileiro.
Alguém do
naipe de um Luther King, um Gandhi, um Mandella. Será pedir demais?
Precisa-se
de uma revolução.
E ela não
virá pelas redes sociais, que limitam-se à conveniente indignação do sofá.
Ela não virá
“pacificamente” com a paz que instituições religiosas pregam, dada a sua
isenção quanto ao momento nacional.
Ela não virá
pelas elites. Não mesmo. Desportistas, artistas, jornalistas, intelectuais, políticos.
Não mesmo. Eles estão inebriados, e gostosamente assentados em sua gostosa e
alheia prosperidade.
Ela não virá
pelos pobres. Eles estão anestesiados.
Precisa-se
de uma revolução capaz de enfrentar os 3 podres poderes.
Quem vai?
Os Céus
estarão com os que forem. Parece-me suficiente.
quarta-feira, 21 de março de 2018
O que será que será?
Eu, um
leigo, tento mas não entendo a Carmem Lúcia, presidente do STF.
Quando ela
assumiu, em 2016, ela me surpreendeu positivamente pois no auge da recente
recessão pela qual o país passou, ela poderia dar um magno banquete, já que a
elite (anátema seja) estaria ali. Mas, não, ela ofereceu água e café, dizendo
respeitar o momento do país.
Bem, mais
pra frente, o STF estava julgando se quem estava na linha sucessória da presidência
da república poderia perder o mandato, por conseguinte o foro privilegiado. O caso
era em relação ao Renan Calheiros, essa figura abjeta, então presidente do
Senado e, portanto, incluído na linha sucessória.
Cheguei em
casa depois do trabalho e acompanhei o final da votação. Confesso que foi um
dos piores dias da minha vida, pois com voto da Carmem Lúcia o Renan foi salvo.
Tempos depois,
foi a vez do Aécio Neves, essa figura tacanha e rasteira, que, por conta da delação
daquele bandido que vende carne de vaca, estava enrolado, pois veio a público o
seu pedido de dinheiro. O julgamento era se ele perderia o mandato de senador e
portanto o foro privilegiado. De novo, a Carmem Lúcia salvou o meliante.
Agora, ela
disse aos quatro ventos que não cederia à pressão pelo julgamento do habeas
corpus do Lulla, e que o STF se apequenaria se incluísse na pauta de votação o
julgamento do habeas corpus, pois que já havia decisão tomada pelo tribunal.
Pois, amanhã
votarão o dito cujo.
O que será
de um povo que tem um Executivo incapaz, um Legislativo corrompido e um
Judiciário pusilânime e comprometido com o que há de pior na nação?
Amanhã será um dos principais dias da história
recente desse país. A ver.
terça-feira, 13 de março de 2018
Reminiscências de uma escravidão
Tenho pra
mim que um dos capítulos mais tétricos, abjetos e repugnantes da história
humana seja a escravidão, o domínio de uma pessoa sobre outras pessoas.
A escravidão
consiste, em uma definição livre, da impossibilidade de tecer os próprios caminhos,
de estabelecer a própria trajetória.
Fato é que a
escravidão está na origem da nossa formação como povo.
Há sempre um
amo a comandar os passos.
Não se é livre
para ir aonde se quer ir, para fazer o que se quer fazer, para não fazer o que
não se quer fazer, para amar a quem se quer amar, para se distanciar daquele ou
daquilo que se quer distanciar.
Eu, um
andarilho, certamente tenho algum nível de escravidão por isso ou aquilo. Dou de
pronto.
Contudo, eu,
um andarilho, tenho visto como as pessoas se escravizam, ou se deixam
escravizar por coisas!!!
Pessoas há
que se escravizam por emoções e sentimentos, ainda que esses lhes façam mal.
Pessoas há
que se escravizam por tecnologia, pelo smartphone, pelas redes sociais, pelos “likes”.
Pessoas há
que se escravizam pelo cigarro, pela bebida estonteante.
Pessoas há
que se escravizam pelo sexo indevido, no casamento ou fora dele.
Pessoas há
que se escravizam pela intriga, pela discórdia, pela desconfiança.
Pessoas há
que se escravizam pelo dinheiro, pela ostentação.
Pessoas há
que se escravizam pelo passado, ou pelo futuro, ou ainda, pela culpa de atos ou
fatos já devidamente tratados.
Pessoas há
que se escravizam por hábitos nefastos.
Há até
aquelas que se escravizam pela religião, ou pelos seus representantes.
Há, por fim,
aquelas que se escravizam por pessoas, por grandes figuras, via de regra,
pessoas muito carismáticas que se postam como superioras.
Triste. Muito triste.
quarta-feira, 7 de março de 2018
Ótimo motorista x ótimo motorista
Ok. Você
venceu. Você é um ótimo motorista. Se você diz que consegue dirigir e usar o
telefone, não serei eu que vou dizer o contrário. Talvez o Detran não goste,
mas é só você colocar no recurso que você é um ótimo motorista que talvez eles
aceitem.
Contudo,
minha oração é para que você não dê de frente com um bruto de 40 toneladas
também dirigido por um ótimo motorista que também acha que consegue dirigir o
bruto e usar o telefone.
Oras! Se você pode, ele também pode.
segunda-feira, 5 de março de 2018
Quão grande é o meu Deus I
Uma maratona
mede pouco mais de 40 km.
A distância
entre São Paulo e Rio de Janeiro é de 400 km.
A circunferência
da Terra é de 40 mil km.
A distância entre
a Terra e o Sol é de 150 milhões de km.
Agora veja: um
único ser humano tem algo em torno de 100 trilhões de células, cada uma com uma
fita de DNA que mede em torno de 3 metros cada. Se enfileirar essas fitas dá
para dar umas 70 voltas entre a Terra o Sol.
Tá bom pra
você?!
sábado, 3 de março de 2018
Uai uai uai
A meca do
capitalismo não é tão capitalista assim.
Já foi
estranho quando socorreram empresas privadas com rios de dinheiro público como o
caso, por exemplo, da GM, anos atrás.
Agora, ferem
a concorrência e o livre mercado sobretaxando produtos importados.
É, parceiro,
o capitalismo não é tão capitalista assim.
O capitalismo é capitalista até que..., ou,
digamos, até à segunda página.
quinta-feira, 1 de março de 2018
Sem cobrança
A cobrança
faz parte da vida. Querer crescer, desenvolver-se, é próprio da natureza
humana. Pais, professores e chefes têm uma relevante responsabilidade nessa
questão.
Isso está
posto.
O outro lado
da moeda é que a cobrança, seja a pessoal seja a de outras fontes, pode
alcançar níveis opressivos, resvalando para uma neurose.
A sociedade
moderna está estabelecida sobre a prosperidade onde convencionou-se que é
imperioso ser bem sucedido, ainda que isto custe muito mais horas de trabalho,
além do que seria o razoável se os objetivos não fossem tão grandes para se
estar de acordo com os apelos da sociedade.
A própria
religiosidade tem reflexos consistentes dessa imposição pelo sucesso em que a
atuação tem que ser exaustiva e frutífera a não mais poder.
Calma! Não
se cobre tanto. E não deixe te cobrarem tanto.
Não tenha
objetivos tão altos. Contente-se com um pouco menos. Se você está cercado de
pessoas ou vive em ambientes que te cobram o tempo todo, aos poucos, vá
mudando.
Afinal, a
coisa toda é entre você, Deus e a sua família, entes que só querem o seu bem.
Avalie as situações. Se a cobrança está te
oprimindo, seja inteligente e mude a situação.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Corrupção - uma doença mental
O corrupto é
um doente mental. Eu sei que é forte, mas tentarei me explicar.
Veja: o uso
do crack está sendo encarado como um caso de saúde pública.
Por quê?
Porque o usuário chega a um estágio de dependência que passa a fazer uso da
droga por compulsão, ele não tem mais domínio das suas ações, o que redunda em
uma doença tão física quanto mental.
O corrupto
tem essa mesma compulsão. Ele não consegue se dominar e vive de tramar como
pode ganhar dinheiro de forma ilícita.
É
impressionante!!! Eles não têm domínio sobre essa ânsia de ganhar dinheiro
fraudulentamente.
Há algumas
explicações:
- O corrupto
acha que tem direito de roubar, pois muitos estão “levando o seu”, então ele
também pode.
- O governo “rouba”
muito então ele também pode.
- O
importante é ser feliz, a que custo for.
- Se o preço
a pagar é tomar alguns anos de cadeia, pra ele está tudo bem, ele aceita.
- O corrupto
chega a achar que seu “ganho” é provisão divina.
- Ele não
tem o menor escrúpulo em agir mal, não lhe importa as convenções morais.
- O corrupto
desenvolve uma dupla personalidade, ele é um no convívio social, mas outro nas
entranhas do malfeito, muitas vezes até extremamente violento.
- Ele se
acha muito esperto e que o crime compensa.
- Muito da
motivação do corrupto é garantir o futuro da prole.
- A
corrupção faz o corrupto sentir-se onipotente, na verdade, esse é um efeito que
o “dinheiro” produz nas pessoas.
- Parece que
há uma concorrência entre eles pra ver quem “bola” a forma mais inusitada de
ganhar dinheiro fácil, tipo um campeonato ou um torneio.
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